domingo, 31 de maio de 2015

para todas as turmas em Itupeva - Prova de filosofia

para todas as turmas de Itupeva

Escreva uma carta para seus pais e diga a eles: como foram as aulas de filosofia, descrevendo como o professor dá aula e diga o que foi apresentado de filosofia pelo professor. Consultem o caderno e o blog.
Depois de terminar o texto, leve-o para casa, lereis para seus pais e entreguem ao professor na próxima aula. 

sábado, 16 de maio de 2015

itupeva 6 aula - todas as turmas

na próxima aula vou olhar o caderno de todos e vamos fazer uma avaliação para sistematizar o que estudamos até aqui. Olhem as postagem anteriores o verifiquem se vocês tem no caderno todas as atividades. Vou escrever abaixo tudo o que fizemos e os próximos assuntos que iremos estudar:
basicamente, estudamos duas coisas: o que é filosofia? (para o professor de vocês) e o que eu sou no mundo.

o que é filosofia? (digo para mim, pois há outras visões de filosofia)
- lemos o texto sobre a academia de filosofia de Platão, fizemos perguntas para melhor entender o texto, respondemos algumas delas e já praticamos uma análise de letra de música como eles faziam. Vamos agora revisar tudo que estudamos nas outras disciplinas e procurar relações entre elas.

o que sou no mundo?
- o que eu sei? como faço para ensinar isso para todos?
- quais são minhas características físicas e psicológicas?
- o que eu quero ver de mim no olho das pessoas? como é minha relação com os outros?
- quais as características físicas e psicológicas da minha mãe?
nas próximas aulas vamos continuar estudando isso: vamos ensinar o que sabemos, vamos pensar em quais as características, tanto físicas como psicológicas, que herdamos da nossa mãe, do nosso pai e dos nossos parentes. Vamos pensar nas relações que temos em sala de aula.
vamos também escrever a música que gostamos de cantar, mas vamos pensar para quem queremos cantá-la, pode ser para você mesmo ou para outra pessoa, na segunda situação, escreva o que essa pessoa acha de cada frase que você canta para ela.


itupeva 5 aula - todas as turmas

atividade de filosofia para comemorar o dia das mães

- desenhe sua mãe e escreva suas características físicas (aquelas que todo mundo vê) e psicológicas (aquelas que só você vê)

- copie a letra da música que você cantou para sua mãe e faça o seguinte:
divida a folha em 3 (três), na primeira parte copia a música, na segunda diga o que para você significa cada frase que você está cantando para sua mãe, na terceira pense o que sua mãe entende quando você canta cada frase para ela.
observação importante: se você não sabe o que significa as palavras que estão na música, procure-a no dicionário e pergunte ao professor da sua sala, ao professor de música e/ou ao professor de filosofia.

itupeva 4 aula - 3, 4 e 5 anos

lemos novamente o texto:

Como e o que estudavam os alunos de Platão na sua academia?Eles estudavam qual era a 'lógica' de Homero, Hesíodo, Simônides, Píndaro. Estudavam como os poetas pensavam, mas não só, faziam exercícios, como se eles próprios fossem poetas, para verificar se de fato tinham aprendido a lição. Estudavam todos os matemáticos. Estudavam todas as músicas da época para acompanhar as 'tendencias'. Estudavam todas as tragédias e comédias, e também compunham para mostrar ao mestre Eurípides. Estudavam a medicina para saber como funciona o corpo humano. Estudavam todas as religiões para saber como funciona a alma humana. Estudavam todas as constituições das cidades gregas para saber como o homem se organiza politicamente. Por fim, escreviam tratados sobre: poesia, leis, justiça, beleza, piedade, temperança, amizade, alma, deuses, etc. Os mais 'adiantados' escreviam diálogos junto com Platão.


depois que lemos, fui respondendo as perguntas sobre o texto. Na volta a sala pedi para eles tentarem lembrar as respostas que eu dei.

itupeva 4 aula - 1 e 2 anos

lemos novamente o texto:

Como e o que estudavam os alunos de Platão na sua academia?Eles estudavam qual era a 'lógica' de Homero, Hesíodo, Simônides, Píndaro. Estudavam como os poetas pensavam, mas não só, faziam exercícios, como se eles próprios fossem poetas, para verificar se de fato tinham aprendido a lição. Estudavam todos os matemáticos. Estudavam todas as músicas da época para acompanhar as 'tendencias'. Estudavam todas as tragédias e comédias, e também compunham para mostrar ao mestre Eurípides. Estudavam a medicina para saber como funciona o corpo humano. Estudavam todas as religiões para saber como funciona a alma humana. Estudavam todas as constituições das cidades gregas para saber como o homem se organiza politicamente. Por fim, escreviam tratados sobre: poesia, leis, justiça, beleza, piedade, temperança, amizade, alma, deuses, etc. Os mais 'adiantados' escreviam diálogos junto com Platão.


depois que lemos, fui respondendo as perguntas sobre o texto. Na volta a sala pedi para eles tentarem lembrar as respostas que eu dei.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Conversa no Adalberto Prado e Silva

Texto que falei na Escola Adalberto Prado e Silva (a pedido da prof Joseane, prof de geografia)
http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/cpa/article/view/1767

Biográfico sintético do Robson Gabioneta

Concepção do ser ‘robson’
Sempre fui um curioso. Com esse impulso, soube que meus pais foram pessoas – conectadas as suas famílias oriundas do interior do Brasil – ela Minas Gerais, ele São Paulo – que vieram para São Paulo capital em busca de uma vida melhor. Conheceram-se e tinham em comum a vontade e a necessidade de construção de uma família. Assim, formou-se a família da qual eu e meus dois irmãos fazemos parte.

Ah, infância!
Passei a infância com minha mãe, até os 2 anos em São Paulo, e, a partir daí, em Campinas, no terreno onde moravam meus tios e primos – donos do imóvel – e meu avós e outros tios. Lembro-me de alguns conflitos familiares, mas também de muita brincadeira com os primos e as arvores frutíferas da minha tia, a dona do imóvel. Moramos nesta casa até eu completar 7 anos, quando fomos morar na casa que meus pais construíram, localizada no bairro dom Pedro II, perto do terminal ouro verde. A vida tornou-se um pouco diferente, já não estávamos entre parentes. Como irmão mais velho, tinha obrigações a cumprir, cuidar dos meus irmãos, levá-los a creche (localizada na frente de casa), cuidar da casa, e estudar. Minha mãe começou a trabalhar com mais frequência, assim, a cobrança do meu pai a ela começou a aumentar e minha participação nos conflitos também.
Sentia falta do meu pai que tentava suprir imitando-o. Ele era muito bom em matemática, em falar com os vizinhos, em ser responsável. Com essa motivação estudava muito matemática. Ao longo dos anos me destaquei nesta matéria. Nossa casa, naquele anos, estava em construção, assim a necessidade da continuidade da construção da mesma e das intermitentes reformas foi uma constante. Com minha curiosidade, eu estava presente sempre ajudando o pedreiro, nosso vizinho. Assim, pude aprender a manejar uma colher de pedreiro e outras ferramentas. 

Que adolescência?
Na adolescência, minha mãe, preocupada com nossa inserção no mercado de trabalho, me levou ao Patrulheiros de Campinas. Fiz a prova e iniciei o curso. Precisei com isso, estudar a noite, algo que me incomodou até o ingresso a faculdade. Fiz o curso e trabalhei em duas empresas: Ge: 4 meses e Construtora Mota Machado: 1 ano.
Ainda sob orientação ‘confusa’ da minha mãe, procurei o SENAI. Me interessei pelo curso de eletricista de manutenção. Fiz o curso e comecei a trabalhar. Durante o curso, soube do Cotuca. Nesta escola cursei eletroeletrônica. Trabalhei em algumas empresas, mas me senti mais a vontade ao trabalhar como desenhista de auto CAD em trabalhos de instalações residenciais e industriais. Minha curiosidade me fazia tentar entender tudo, assim, estudei um pouco de arquitetura. Neste processo ajudava engenheiros no que me era possível, principalmente nos projetos de ar condicionado.
Paralelamente a atuação profissional, era um rapaz com ‘necessidades espirituais’. Assim, fiz dos 10 aos 12 anos catecismo da igreja católica, e aos 15 a crisma. Terminado este último fui convidado a ser catequista. Algo que aceitei bom grado. Minha curiosidade me fez ler a bíblia, o catecismo da igreja católica e todos os livros que me chegaram. Minha preocupação inicial foi: ‘como ensinar a religião católica para os jovens?’, ‘como ensinar alguém a ser religioso?’ com essas questões me aproximei de amigos que estudavam psicologia e pedagogia. Nas conversas me falavam que tudo desembocava (ou partia) da filosofia. Acreditei nesse papo e fui me informar acerca do curso de filosofia.

A casa, o curso, o adulto
Descobri que a Unicamp oferecia este curso. O curso era integral e para cursá-lo precisava prestar o vestibular. Comecei, nas horas vagas, a estudar sem parar. Com isso, comecei a me afastar da comunidade que eu tanto amava. Aproximei-me porem de uma moça com quem, depois de algum tempo de relacionamento, aluguei uma casa em barão Geraldo para poder fazer o curso de filosofia. Esta moça possuía alguns anos a mais do que eu. Isso gerava conflitos inevitáveis. Transcorridos de 2 anos de convivência decidimos nos afastar. Amigos então me indicaram uma casa na moradia estudantil. Fui aceito e logo estava integrado.
Nessa época decidi tornar desenhista autônomo. Decisão que alterou minha relação com o trabalho e com os engenheiros. Tornei-me mais responsável, a exemplo do meu pai. Depois de alguns anos, decidi voltar a trabalhar dentro das empresas. Comecei a trabalhar numa empresa de ar condicionado, inicialmente fazendo projetos, e depois fazendo tudo que era necessário: vendas, acompanhamento de obra, notas fiscais. Percebi – algo que foi partilhado pelo eng. dono da empresa – que poderia contribuir  mais com o desenvolvimento da empresa se eu comprasse uma moto. Depois de alguns meses atualizei minha carteira de motorista e financiei uma moto. As distancias e os tempos modificaram-se. Tudo ficava mais curto e mais ágil, ainda que o perigo das estradas tornou-se constante. Rezava todos os dias ao sair de casa.
Trabalhei nesta empresa até 2008, pois precisava me formar. Assim, consegui na Unicamp uma bolsa para conseguir viver próximo a Unicamp. Consegui trabalhar no CPA (Centro do pensamento Antigo). Nesse centro organizava a cada 2 anos um colóquio, editorava uma revista e organizava as reuniões.
No que se refere a casa da moradia estudantil, pouco tempo depois da minha chegada a moradia estudantil, a Unicamp iniciou uma reforma no bloco onde morava, assim, alugamos uma casa próxima dali para morarmos. Éramos em 6, as vezes, 7, outras tantas 8.
Assim os anos de 2009 e 2010 foram anos de muito estudo. Precisava terminar as disciplinas da graduação, fazer uma monografia, e talvez, prestar o mestrado. Por causa do trabalho no CPA, comecei a acompanhar mais de perto o professor Hector Benoit, especialista em Platão. Logo me encantei com seus textos e suas aulas. Assim, decidi fazer uma monografia sob sua orientação. Estudei seus textos e fui lendo Platão sob sua interpretação. Um, ah que dia, estava eu na rede lendo um diálogo de Platão, Protágoras, quando o final me chamou a atenção: os personagens do diálogo, depois de algum tempo conversando, trocam de papeis. Fiquem algum tempo pensando no sentido disso: o que significa absorver algo que outra pessoa diz? Quando há absorção, aquele que repete o que o outro diz é ele mesmo ou é o outro? Com essas e outras questões voltei aos textos do Hector. Tentei entender as conexões que ele fez com outros textos. Pronto: já tinha uma pesquisa: investigar as relações entre Protágoras e Sócrates. Levei a proposta pro Hector que aceitou prontamente. Estudei bastante e depois de alguns meses tinha um texto para ser defendido. Defendi-o e preparei um projeto de mestrado também usando o Hector como referencia aos estudos platônicos. Tão logo ele foi aceito já tentei formar um grupo de estudos sobre Platão. Depois de algum tempo, formamos um grupo de discussão semanal. O grupo durou um ano. Formamos outro que durou 2 anos. Graças a ele pude escrever um texto que, ainda que deficitário, possui a característica de ser um texto autentico, um texto que dialogasse com o texto do Hector e – talvez seja pretensioso da minha parte - do Platão.

Hoje, amanha...
Atualmente me preparando para concursos de filosofia. Minha primeira opção são os concursos em universidade pública cuja a exigência seja o mestrado. Alem disso, estou matriculado no curso de ciências sociais na Unicamp.