Ana.Maria.soc.3bim.1ano
EE
Ana Maria Prof. Robson. 1 ano 3 bimestre. Sociologia do Brasil.
Freire,
Gilberto. Casa-grande & senzala, 2004 (1933).
Prefácio
a 1 edição (1933). 31. Freire diz que a miscigenação é o que se preocupa. 38. o
senhor do engenho, dono da casa-grande, ‘venceu’ os jesuítas e vice-reis, em
matéria de poder, porém, nem sempre se transmitiu o poder aos descendentes. 43.
as casas-grandes criou uma instituição estável.
cap.I.
colonização do br em geral. 70. os port. foram promíscuos com a mulher
indígena e africana. 94. nos primeiros séculos de colonização a base da
alimentação foi indígena, mandioca e milho. 108. BA e MG foi onde se espalhou o
africano. 109. Sífilis foi a principal doença nas casas-grandes e senzalas.
cap.
II. o indígena na formação da família brasileira. 163. a mulher indígena foi
responsável pela inserção de vários costumes, como os remédios caseiros,
banhos, etc. 167. os indígenas tratam os animais como humanos, por terem alma,
daí serem domésticos e não comerem. 224. os pátios dos colégios houve
reciprocidade cultural entre a cultura europeia e indígena. 230. alimentos
transportados da África: feijão, banana, quiabo, boi, carneiro, cabra, cana de
açúcar.
cap.III.
o português. 266. o br se tornou feudal. 269. como na luta contra os islâmicos,
no br os cristãos lutaram contra os bugres, na Europa contra os hereges. 280.
os autóctones de port são morenos, baixos, etc. 289. de port e da esp veio os
moinhos de vento; dos mouros os moinhos de água. 313. as ordens religiosas
formaram a classe pensante de port (em especial os administradores e
diplomatas). 314. as crônicas só se registram o excepcional. 320. port ficou
improdutivo ao priorizar o comércio “mero explorador ou transmissor de
riqueza”. 333. no séc. XVII D” Aulnoy diz que os jovens aristocráticos de
14 anos eram promíscuos com as escravizadas, gerando muitas doenças venéreas.
cap.IV.
a vida sexual no br. 367. em todo o br se vê traços do negro e do indígena,
tanto fisicamente, como culturalmente. 384. há poucos registros da “imigração”
de escravizados pois Rui Barbosa em 1891 mandou queimar os arquivos (https://www.slavevoyages.org/).
390. os africanos são superiores aos brancos e indígenas: trabalho com
metais e criação de gado. Herskovits (1935) estudo da África: a) hotentote
(sudoeste africano): criação de gado; b) Boximane (deserto do sul): nômades; c)
áfrica oriental (banto): ferro, madeira, agricultura e pastoreio; d) Congo
(banto): agricultura (banana), caça, pesca, pecuária (cabra, porco, galinha),
posse da terra comum; Horn Oriental (chifre oriental): islamismo pastoril
(vaca, cabra, carneiro, camelo); f) sudão oriental (abaixo do egito): islã como
a anterior; g) sudão ocidental (abaixo do deserto até o golfo da guiné): reinos
Daomé, Benin, Ioruba; criação de gado, comércio, ferro. 396. Senegal estão os
negros mais altos; no sul da Af estão os mais baixos e redondos. 413. as
negras velhas que contavam as histórias port com modificações para as crianças.
421. há muitos casos de violência de esposas brancas contra amantes negras.
425. os casamentos entre parentes também geram disputas pela herança. 429. era
comum, pelo menos até o sec. XIX meninas de 12, 13 anos se casarem com homens
de 30, 40 ou 50 anos. 435. os escravizados domésticos eram como que ‘da
casa’, em especial as mulheres que cuidavam das crianças (suavização da
escravidão).
Cap.V.
a vida sexual no br (cont.). 501. os colégios jesuítas eram focos de
irradiação da cultura; negros eram barrados nessas escolas.
Holanda.
Raízes do Brasil, 1995 (1936).
cap.1.
Fronteiras da Europa. 31. as instituições vindas da Europa nos fazem
“desterrados em nossa terra”. 34. a filosofia tomista: os reinos da terra
são espelhos da hierarquia celeste (Agostinho?). 35. no br a hierarquia nunca
foi plena; as castas não são totalmente fechadas. 38. os protestantes valorizam
o esforço manual, as nações ibéricas, com vista a antiguidades clássica, o
ócio. 39. a obediência e não a lealdade é fundamental.
Cap.2.
Trabalho & aventura. 44. da dicotomia entre caçadores/lavradores vem
aventureiros (ignora fronteiras)/trabalhadores(esforço lento). 46. os port
são aventureiros. 48. os indígenas não tinham constância (inconstância)
para os latifundiários, daí a opção pelos africanos. 49. com a Índia os port
se acostumaram a grandes lucros. 50. como as técnicas eram rudimentares,
sem arado, as fazendas eram transitórias, como os costumes indígenas. 53. os
portugueses são mestiços. 56. os port incentivavam casamentos com
indígenas, mas não com os negros. 58. na época da colônia se havia preconceito
com os trabalhos manuais, não dignos aos nobres; além disso o comércio era mais
lucrativo.
cap.3.
Herança rural. 73. a estrutura do br colonial se fez no rural e não no urbano. 1888,
data da abolição, representa um marco na evolução nacional (do rural ao
urbano). fazendeiros organizam a política. 81. nas áreas rurais do br se
seguia o direito romano, da família e os agregados. 82. a vinda da corte em
1808 enfraqueceu os senhores rurais. 87. “mentalidade de casa-grande
invadiu assim as cidades e conquistou todas as profissões”.
cap.4.
o semeador e ladrilhador. 95. as cidades espanholas eram mais organizadas
que as port. 98. ex disso são as universidades; 1538 São Domingos; São
Marcos em Lima em 1551, entre outros. 100. os port preferiram o litoral, os esp
o interior. 107. a coroa se preocupava em evitar que a colônia concorresse
com ela. 133. os comerciantes, para conquistar o cliente, fazem dele um
amigo.
cap.5.
O homem cordial. 141. para Holanda, família e Estado “pertencem a ordens
diferentes em essência”.
Cap.6.
Novos tempos. 156. Holanda diz que no br as pessoas são individualistas, e
não coletivistas, prova disso é que os profissionais almejam mudar de profissão
para alcançar altos postos. 157. em port bacharel foi uma ‘carta de
recomendação’ para cargos públicos. 167. na república seguimos o partido inglês
de dois partidos.
Cap.7.
nossa revolução. 176. o café não foi muito afetado pela abolição, mas o engenho
de açúcar no Norte sim, em especial pela indústria. 179. as nações
ibero-americanas adotaram os ideias da rev. fra. 180. “Uma superação da
doutrina democrática só será efetivamente possível, entre nós, quando tenha
sido vencida a antítese liberalismo-caudilhismo”. 182. na AL as leis são feitas
para ser violadas e favorecer as oligarquias. 183. formação do br que impede a
democracia: 1. repulsa, dos filhos dos colonizadores e indígenas na hierarquia
racional; 2. não há resistências ao primado do urbano; preconceitos de raça e
cor. 185. o homem cordial (predomínio do afeto) x liberalismo (neutro,
jurídico); a cordialidade não gera bons princípios que precisa de norma ou
tirania para a construção do social.
Atividade 1: A partir do que estudamos, converse com seu profissional: a) formule ao menos quatro perguntas (duas de cada autor); b) anote suas respostas; c) exposição das respostas
Atividade 2: Façam apenas a questão 1 e 2. Sequência para resolução de questões de múltipla: a) com suas palavras escreva
a pergunta da questão / b) escreva o significado da principal palavra da
pergunta /c) escreva o que o enunciado diz dessa pergunta / d) pesquisa
palavras desconhecidas / e) a partir das etapas anteriores, diga o que está
certo e o que está errado
1
(enem). “A miscigenação que largamente se praticou aqui
corrigiu a distância social que, de outro modo, se teria conservado enorme
entre a casa-grande e a senzala. O que a monocultura latifundiária e
escravocrata realizou no sentido de aristocratização, extremando a sociedade brasileira
em senhores e escravos, com uma rala e insignificante lambujem de gente livre
sanduichada entre os extremos antagônicos, foi, em grande parte, contrariado
pelos efeitos sociais da miscigenação” (FREYRE, 1999). A temática discutida é
muito presente na obra de Gilberto Freyre e a explicação para essa recorrência
está no empenho do autor em:
a)
buscar as causas históricas do atraso social.
b)
destacar a violência étnica da exploração colonial.
c)
descrever as debilidades fundamentais da colonização portuguesa.
d)
defender os aspectos positivos da mistura racial.
2.
(UFT). A concepção de democracia racial no Brasil acaba por
ocultar as discriminações sofridas diariamente pelos(as) negros(as) e
indígenas, pois imaginamos uma sociedade em que brancos(as), negros(as) e
indígenas convivem harmoniosamente e não há discriminação étnico-racial. Assinale
a alternativa CORRETA.
a)
Nascemos livres e iguais e depende dos indivíduos a conquista econômica,
educacional e cultural.
b)
Vivemos em um país democrático e sem nenhum tipo de distinção que provoque
desigualdades.
c)
As desigualdades entre brancos(as), negros(as) e indígenas é histórica e podem
ser verificadas pelos dados, por exemplo, de desemprego, renda e escolaridade.
d)
Negros(as) e indígenas têm historicamente as mesmas oportunidades que os(as)
brancos(as).
3. “Já
se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a
civilização será de cordialidade – daremos ao mundo o ‘homem cordial’. A
Ilhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por
estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do
caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a
influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e
patriarcal” (HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil). A partir dessa afirmação, é
correto concluir-se que o termo “homem cordial” se refere a um sujeito
a)
pacífico, educado e atencioso: características que o tornam ordeiro e
respeitoso.
b) que respeita as regras coletivas que orientam
a sociedade, e que se rege conforme essas regras socialmente estabelecidas.
c)
que prefere viver afastado das outras pessoas, demonstrando sua preferência
pela solidão, na proteção do espaço privado.
d) que utiliza, como artifício, a astúcia e a
sagacidade que fazem parte de sua formação como parte de um povo e como forma
de aproximação do outro.
4
(enem/2015). “Em sociedade de origens tão nitidamente
personalistas como a nossa, é compreensível que os simples vínculos de pessoa a
pessoa, independentes e até exclusivos de qualquer tendência para a cooperação
autêntica entre os indivíduos, tenham sido quase sempre os mais decisivos. As
agregações e relações pessoais, embora por vezes precárias, e, de outro lado,
as lutas entre facções, entre famílias, entre regionalismos, faziam dela um
todo incoerente e amorfo. O peculiar da vida brasileira parece ter sido por
essa época, uma acentuação singularmente enérgica do afetivo, do irracional, do
passional e uma estagnação ou antes uma atrofia correspondente das qualidades
ordenadoras, disciplinadoras, racionalizadoras” (Holanda, 1995). Um traço
formador da vida pública brasileira expressa-se, segundo a análise do
historiador, na
a
rigidez das normas jurídicas.
b
legitimidade das ações burocráticas.
c
solidez da organização institucional.
d
prevalência dos interesses privados.
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