AfonsoPena.2e3ano.2bim.1e2sem
EE Afonso Pena Prof. filosofia
Robson 2 e 3 ano 2Bim
Criei um drive dos textos que estamos trabalhando:
Há alguns anos, em abril, os povos indígenas criaram o 'acampamento terra livre'. Nele, no final de abril, indígenas do Brasil inteiro (e também do mundo) acampam em Brasília para discutir e pressionar o Estado. Mais informações podem ser acionadas em: https://apiboficial.org/
Hoje não há um lugar no mundo onde não
esteja sob a jurisdição de um Estado.
Cuidados interpretativos: olhamos
para a formação dos Estados com os olhos do presente onde não há lugar no mundo
em que não há a jurisdição de um Estado, porém não podemos pensar que essa
situação já estava dada. As populações, em especial as elites, se sucederam e
às vezes mais conscientemente, outras vezes nem tanto, produziram o mundo que
vivemos.
Relação entre Estado e conhecimento: Controle da alimentação;
relação comercial com o externo; proteção contra o externo (ou um interno que
queira mudar a ‘ordem’); busca de terras (colônias); uso de áreas pequenas para
experimentos sociais (formulação de paradigmas); os Estados são aqueles que
guardam e difundem os conhecimentos sobre sua própria história, por isso há
muitas disputas em torno deste saber (é comum arquivos serem queimados);
controle jurídico sob um território (herança do direito romano, em especial o
direito a propriedade).
Relação entre os Estados: envio de ‘diplomatas’
para os países e colônias; competição, cooperação e desentendimentos
(comerciais) entre os países (guerras); preparo para a guerra; acordos
internacionais; negociação para trocas de tecnologias. É comum os Estados
agirem ilegalmente uns com os outros, seja enviando espiões, e mercenários, ou
mesmo patrocinando políticos (EUA, por exemplo, tem bases militares em diversos
países).
Filosofia que justificam as ações dos Estados (e/ou impérios):
são representantes de deus e por isso podem fazer tudo em seu nome; representam
o bem comum; representam a população
Formação dos Estados:
Formação dos Estados:
Portugal: iniciou sua unificação em 1139 e concluiu em 1297;
início da conquista da África: conquista de Ceuta (1415); aliança com os
espanhóis para expulsar os muçulmanos, a Reconquista (1492); aliança com os
genoveses (expert em navegação); uso de São Tomé e Príncipe como experiência
para plantação e escravização dos africanos (a partir do séc.XVI); lidera o
comércio do oriente com a Europa (séc.XVI); colonizar as Terras de Santa Cruz
(séc.XVI-XIX); governado pelo rei da Espanha na União Ibérica (1580-1640);
vence a Holanda (em PE e Luanda) e o Império do Congo (1665); guerras napoleônicas
e Tratado de Viena (1815): países acordam em acabar com a escravidão; perde as colônias
(séc.XIX-XX).
Brasil: descoberto por Portugal em 1500, mas a colonização
começa 50 anos depois; envio de jesuítas (e expulsão); bandeirantes paulistas
matam e/ou escravizam populações indígenas, entrando em conflito com os
missionários (1585-1625); foi o país que mais recebeu escravizados, 5.807.513,
do total de 12.521.337 que foram trazidos para as Américas, 46% (1501-1866), 6x
a população portuguesa que veio para o Brasil (Alencastro;
https://www.slavevoyages.org/). O tabaco e a cachaça representam 50% das
mercadorias trocadas por escravizados africanos no séc. XVI e XVII, com
destaque também para a mandioca, em especial a farinha, que além de ser
trocada, servia de alimentos para os escravizados que demorava no mínimo um ano
e meio para iniciar o trabalho no Brasil. 20% dos escravizados morriam no
percurso e 1 a cada 5 sobrevivia 4 anos de trabalho forçado.
Alemanha: reforma protestante de Lutero
(1517); Guerra Franco-Prussiana, ou Guerra Franco-Germânica (1870-1871); adere a rev. ind. inglesa; é derrotada na I e
II guerra mundial (1917-1945): sua capital é dividida, contrai dívidas.
Japão: era Meiji (1868-1912): abertura ao
comércio internacional, mudança econômica; primeira guerra sino-japonesa
(1894-1895); segunda guerra sino-japonesa (1894-1895); China (1937-1945); perde
a II guerra mundial: bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki em 1945;
depois da II guerra: crescimento econômico com atuação dos EUA.
China: Guerra do ópio ou guerra anglo-chinesa
(1839-1842 e 1856-1860); Guerra Civil Chinesa (1927–1937; 1946–1949): Criação
da República Popular da China pelo Partido Comunista Chines (PCC), os
contrários ao PCC ocupam Taiwan. Ruptura
com a URSS (dec. de 60). Zonas Econômicas Especiais (ZEEs) (1982-1987): China
atrai investimento estrangeiros, mas exige compartilhamento de tecnologias.
Maior atuação na ONU e no Conselho de segurança (anos 2000). Forma o BRICS com
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (2011); somam-se a estes Egito,
Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos em 2024) (Argentina se
exclui).
Angola: portugueses negociam escravizados
(início do sec. XVI-1850); independência do domínio português (1975). Guerra
Civil Angolana (1975-2002). África do Sul: colonização holandesa (1652)
e inglesa (1806). Independência do Reino Unido (1931). Apartheid (1948-1994).
Governo de Nelson Mandela (1994-1999).
Tratados de paz (Fiori, 2021):
Paz de Vestfália
(1648): fim da guerra (religiosa) dos 30 anos (1618-1648); preparação de 3 anos
com muitos representantes; reconhecimento mútuo; modelo para as próximas
negociações.
Paz de Viena (1815): fim das guerras napoleônicas
(1803-1815); surgi a Rússia; proposta do fim da escravidão; restauração da
monarquia (França com o Bourbons).
Paz de Assunção (1872): fim da guerra
do Paraguai (1864-1870); consolidação do exército brasileiro. Paz de
Versalhes (1919): fim da I guerra mundial (1914-1918); indenização a
Alemanha; Europa destruída; Revolução da URSS (1917); criação da Liga das
Nações (1919).
Tratado de Paris (1947) (Pax Americana 1945): fim da II
guerra mundial (1939-1945); dívida com os EUA (hegemonia); início da guerra
fria.
Sequência para revolução de questões de
múltipla: a) com suas palavras escreva a pergunta da questão / b) escreva o
significado da principal palavra da pergunta /c) escreva o que o enunciado diz
dessa pergunta / d) pesquisa palavras desconhecidas / e) quem conseguir, a
partir das etapas anteriores, diga o que está certo e o que está errado
Questão 1 (Enem, 2018). Código Penal dos Estados Unidos do
Brasil, 1890 Dos crimes contra a saúde pública Art. 156. Exercer a medicina em
qualquer dos seus ramos, a arte dentária ou a farmácia; praticar a homeopatia,
a dosimetria, o hipnotismo ou magnetismo animal, sem estar habilitado segundo
as leis e regulamentos. Art. 158. Ministrar, ou simplesmente prescrever, como
meio curativo para uso interno ou externo, e sob qualquer forma preparada,
substância de qualquer dos reinos da natureza, fazendo, ou exercendo assim, o
ofício denominado curandeiro. No início da Primeira República, a legislação
penal vigente evidenciava o(a)
A negligência das religiões cristãs
sobre as moléstias.
B desconhecimento das origens das crenças tradicionais.
C preferência da população pelos tratamentos alopáticos.
D condenação pela ciência dos conhecimentos populares de cura.
Questão 2 (Enem, 2018). Palestinos se agruparam em frente a aparelhos de televisão e telas montadas ao ar livre em Ramalah, na Cisjordânia, para acompanhar o voto da resolução que pedia o reconhecimento da chamada Palestina como um Estado observador não membro da Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo era esperar pelo nascimento, ao menos formal, de um Estado palestino. Depois da aprovação da resolução, centenas de pessoas foram à praça da cidade com bandeiras palestinas, soltaram fogos de artifício, fizeram buzinaços e dançaram pelas ruas. Aprovada com 138 votos dos 193 da Assembleia-Geral, a resolução eleva o status do Estado palestino perante a organização. Palestinos comemoram elevação de status na ONU com bandeiras e fogos. A mencionada resolução da ONU referendou o(a):
A delimitação institucional das
fronteiras territoriais.
B aumento da qualidade de vida da população local.
C apoio da comunidade internacional à demanda nacional.
D equiparação da condição política com a dos demais países.
Questão 3 (Enem, 2018). A tribo não possui um rei, mas um chefe que não é chefe de Estado. O que significa isso? Simplesmente que o chefe não dispõe de nenhuma autoridade, de nenhum poder de coerção, de nenhum meio de dar uma ordem. O chefe não é um comandante, as pessoas da tribo não têm nenhum dever de obediência. O espaço da chefia não é o lugar do poder. Essencialmente encarregado de eliminar conflitos que podem surgir entre indivíduos, famílias e linhagens, o chefe só dispõe, para restabelecer a ordem e a concórdia, do prestígio que lhe reconhece a sociedade. Mas evidentemente prestígio não significa poder, e os meios que o chefe detém para realizar sua tarefa de pacificador limitam-se ao uso exclusivo da palavra. CLASTRES, A sociedade contra o Estado. 1982 O modelo político das sociedades discutidas no texto contrasta com o do Estado liberal burguês porque se baseia em:
A Imposição ideológica e normas
hierárquicas.
B Intervenção consensual e autonomia comunitária.
C Mediação jurídica e regras contratualistas.
D Gestão coletiva e obrigações tributárias.
Questão 4 (Enem, 2017). A grande maioria dos países ocidentais democráticos adotou o Tribunal Constitucional como mecanismo de controle dos demais poderes. A inclusão dos Tribunais no cenário político implicou alterações no cálculo para a implementação de políticas públicas. O governo, além de negociar seu plano político com o Parlamento, teve que se preocupar em não infringir a Constituição. Essa nova arquitetura institucional propiciou o desenvolvimento de um ambiente político que viabilizou a participação do Judiciário nos processos decisórios. (Carvalho, 2004). O texto faz referência a uma importante mudança na dinâmica de funcionamento dos Estados contemporâneos que, no caso brasileiro, teve como consequência a
A adoção de eleições para a alta
magistratura.
B diminuição das tensões entre os entes federativos.
C judicialização de questões próprias da esfera legislativa.
D profissionalização do quadro de funcionários da Justiça.
Questão 5 (Enem, 2023). A luta da Águia contra o Dragão na América Latina No rescaldo da crise de 2008, as instituições financeiras chinesas (Banco de Desenvolvimento da China e Banco de Exportação e Importação da China) ofereceram crédito aos países latino-americanos que encontravam dificuldade para obter empréstimos nos mercados internacionais, como a Venezuela, a Argentina e o Equador. Mais flexível que os Estados Unidos, a China ofereceu a possibilidade de ser paga em commodities. Essa fórmula permitiu ao país garantir o suprimento de recursos naturais necessário para atender ao apetite crescente de sua classe média. Essa estratégia “ganha-ganha” deu frutos (Correa, 2021). Para os países latino-americanos mencionados, a estratégia chinesa apresentada na reportagem resultou no(a)
A realinhamento da parceria
militar.
B ampliação do protecionismo tarifário.
C redução da dependência tecnológica.
D redirecionamento do comércio externo.
B desconhecimento das origens das crenças tradicionais.
C preferência da população pelos tratamentos alopáticos.
D condenação pela ciência dos conhecimentos populares de cura.
Questão 2 (Enem, 2018). Palestinos se agruparam em frente a aparelhos de televisão e telas montadas ao ar livre em Ramalah, na Cisjordânia, para acompanhar o voto da resolução que pedia o reconhecimento da chamada Palestina como um Estado observador não membro da Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo era esperar pelo nascimento, ao menos formal, de um Estado palestino. Depois da aprovação da resolução, centenas de pessoas foram à praça da cidade com bandeiras palestinas, soltaram fogos de artifício, fizeram buzinaços e dançaram pelas ruas. Aprovada com 138 votos dos 193 da Assembleia-Geral, a resolução eleva o status do Estado palestino perante a organização. Palestinos comemoram elevação de status na ONU com bandeiras e fogos. A mencionada resolução da ONU referendou o(a):
B aumento da qualidade de vida da população local.
C apoio da comunidade internacional à demanda nacional.
D equiparação da condição política com a dos demais países.
Questão 3 (Enem, 2018). A tribo não possui um rei, mas um chefe que não é chefe de Estado. O que significa isso? Simplesmente que o chefe não dispõe de nenhuma autoridade, de nenhum poder de coerção, de nenhum meio de dar uma ordem. O chefe não é um comandante, as pessoas da tribo não têm nenhum dever de obediência. O espaço da chefia não é o lugar do poder. Essencialmente encarregado de eliminar conflitos que podem surgir entre indivíduos, famílias e linhagens, o chefe só dispõe, para restabelecer a ordem e a concórdia, do prestígio que lhe reconhece a sociedade. Mas evidentemente prestígio não significa poder, e os meios que o chefe detém para realizar sua tarefa de pacificador limitam-se ao uso exclusivo da palavra. CLASTRES, A sociedade contra o Estado. 1982 O modelo político das sociedades discutidas no texto contrasta com o do Estado liberal burguês porque se baseia em:
B Intervenção consensual e autonomia comunitária.
C Mediação jurídica e regras contratualistas.
D Gestão coletiva e obrigações tributárias.
Questão 4 (Enem, 2017). A grande maioria dos países ocidentais democráticos adotou o Tribunal Constitucional como mecanismo de controle dos demais poderes. A inclusão dos Tribunais no cenário político implicou alterações no cálculo para a implementação de políticas públicas. O governo, além de negociar seu plano político com o Parlamento, teve que se preocupar em não infringir a Constituição. Essa nova arquitetura institucional propiciou o desenvolvimento de um ambiente político que viabilizou a participação do Judiciário nos processos decisórios. (Carvalho, 2004). O texto faz referência a uma importante mudança na dinâmica de funcionamento dos Estados contemporâneos que, no caso brasileiro, teve como consequência a
B diminuição das tensões entre os entes federativos.
C judicialização de questões próprias da esfera legislativa.
D profissionalização do quadro de funcionários da Justiça.
Questão 5 (Enem, 2023). A luta da Águia contra o Dragão na América Latina No rescaldo da crise de 2008, as instituições financeiras chinesas (Banco de Desenvolvimento da China e Banco de Exportação e Importação da China) ofereceram crédito aos países latino-americanos que encontravam dificuldade para obter empréstimos nos mercados internacionais, como a Venezuela, a Argentina e o Equador. Mais flexível que os Estados Unidos, a China ofereceu a possibilidade de ser paga em commodities. Essa fórmula permitiu ao país garantir o suprimento de recursos naturais necessário para atender ao apetite crescente de sua classe média. Essa estratégia “ganha-ganha” deu frutos (Correa, 2021). Para os países latino-americanos mencionados, a estratégia chinesa apresentada na reportagem resultou no(a)
B ampliação do protecionismo tarifário.
C redução da dependência tecnológica.
D redirecionamento do comércio externo.
Cursos USP
Disciplina História das Relações Internacionais I (2013). prof. Peter Demant
Disciplina História das Relações Internacionais II (2013). prof. Felipe Pereira Loureiro
FLH0332 - História Contemporânea II (2023) (séc.XX)
REC2400 História Monetária e Financeira Internacional (2023)
FLH0697 - História dos Estados Unidos (2022) História do Movimento por Direitos Civis e Black Power
IAU0126 - Humanidades e Ciências Sociais (2023)
Literaturas Africanas de Língua Portuguesa I (2019)
FLH0649 - História da África
FLH0649 - História da África (2023)
História da astronomia. Observação dos astros; considerar-se em movimento; uso e desenvolvimento das matemáticas.
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