Avaliação do 1 bimestre no Afonso Pena (todas as turmas)
A nota do 1 bimestre será a partir do trabalho e da prova
Trabalho da conversa com o profissional: para ser entregue até 10/04. Formule ao menos duas perguntas a partir do trabalho específico do profissional que você escolheu e depois anote suas respostas.
Avaliação (feita nos dias 26 e 27 de março para ser entregue 02 e 03 de abril)
1. formule duas frases genéricas e depois junte-as
2. formule duas questões para o profissional que você escolheu a partir do trabalho específico dele.
3. escolha 3 das 5 questões de múltipla escolha e faça a seguinte sequencia: a) diga o significado da principal palavra da questão; b) a partir do significado da principal palavra formule, com suas palavras, a pergunta da questão; c) diga o que o enunciado da questão de múltipla escolha diz da pergunta.
as questões estão na postagem:
https://umaconversasobrefilosofia.blogspot.com/2024/03/filosofiaafonsopena-4semana.html
Correção da prova:
Atividade 1: Frase 1: casas frágeis podem ser derrubadas; frase 2: não confie em estranhos; junções: casas frágeis podem ser derrubadas por estranhos; não confie em estranhos se você é frágil.
Atividade 2: usar o que estudamos (conceitos e frases genéricas) para fazer perguntas ao profissional. Por exemplo: ao cirurgião podemos perguntar como ele se prepara para uma cirurgia; para um motorista de caminhão como ele se organiza para ficar algum tempo fora da sua casa; para uma diarista quais suas estratégias para deixar a casa limpa no menor tempo possível; etc.
Atividade 3: sequencia de questões de múltipla escolha:
a) preconceito: fazer um pré conceito (julgamento); julgar sem conhecer.
b) qual preconceito o texto critica (combate)
c) os povos indígenas não atrapalham o desenvolvimento do Brasil, mas, por desenvolver a biodiversidade garante que ele aconteça.
Comentário teórico: o texto traz um conhecimento: de fato para que haja desenvolvimento é preciso que se garanta a biodiversidade. Os indígenas, até agora, sec. XXI, fizeram isso, porém atribuir apenas a eles essa responsabilidade não me parece adequado, uma vez que a preservação da natureza é responsabilidade de todos.
b) o que a pergunta da menina indígena revela do projeto de lei sobre invasão de terra
c) a pergunta da indígena revela (mostra) que aquele que propõe a lei invadiu as terras que eram indígenas.
Comentário teórico: o texto traz uma prática recorrente: criação de leis para proteger aqueles que se beneficiam dela. Apesar de na imagem a indígena fala que as terras são delas, não é essa concepção que muitos indígenas possuem. Para eles, em geral, a terra é coletiva, é de todos, e não faz sentido cercá-la ou vendê-la. Essas duas práticas (cercar e vender) foram e são praticadas na Europa e que os imigrantes (colonizadores) europeus impuseram nas américas.
b) porque o viajante francês não entendeu a festas que observou
c) o enunciado diz que numa festa religiosa em salvador (feita por escravizados e livres) todos foram 'obrigados' a dançar e cantar juntos. O francês não entendeu porque para ele as pessoas (livres e escravizados) não podiam se misturar.
Comentário teórico: o texto traz uma prática de resistência dos escravizados: cantar e tocar (como faziam na África) para as divindades (santos) europeus sem distinção entre as pessoas. Os escravizados, com suas músicas faziam as pessoas se misturarem.
b) como são formadas as comunidades de malungos.
c) as comunidades de malungos são constituídas por pessoas que vivenciaram a experiência comum de serem escravizadas e transportadas no mesmo navio.
Comentário teórico: o texto traz uma prática de resistência: a criação de uma identidade comum. Na África, os diversos povos viviam separados. Em alguns momentos se relacionavam seja por meio do comércio, seja por meio da guerra. Inclusive por meio da guerra alguns (na verdade muitos) foram capturados e vendidos.
b) o que é correto falar sobre o marco temporal a partir do texto (de Davi Kopenawa)
c) o texto diz que o STF precisa votar contra o marco temporal pois ele é contrário a constituição.
Comentário teórico: o texto faz parte de uma disputa sendo travado nos últimos anos: em que momento deve-se considerar a ocupação indígena para que haja demarcação. A proposta de ser a partir de 1988, ano da promulgação da Constituição brasileira traz o seguinte problema: qual o procedimento para aqueles indígenas que ocupavam terras antes da lei? O questão da terra, ou melhor, o modo como os europeus pensam e agem para com a natureza (a terra) é distinta do modo como pensam e agem as populações indígenas, assim, encontrar uma solução jurídica é o desafio que está posto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário