quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Aula sobre Religião

A religião é algo que permite aos homens se relacionarem (ou se re-ligarem) a deus (ou aos deuses). Há várias religiões e elas são diferentes umas das outras. Mesmo quando pensamos em uma religião, notamos que ao longo dos séculos está religião nem sempre foi a mesma. Uma primeira pesquisa que pode ser feita é a comparação: escolha duas ou mais religiões e compare seus rituais:
nascimento / passagem da vida infantil para a adulta / casamento / doença / morte
as religiões também possuem cerimônias para a relação do homem com a natureza:
a platação / a colheita / a chuva / o trovão / a caça / a pesca / os animas / as plantas
as religiões também preocupam-se com a relação do homem de uma dada religião com o outro:
guerras / conversão

pesquise cada um desses temas. O cap. 24 do livro da Marilena Chauí pode ajudar.
veja o link
http://www.umaconversasobrefilosofia.blogspot.com.br/2013_05_01_archive.html

veja a resenha abaixo, se você interessar-se por algo, peça maiores explicações para seu professor:
Resenha curta da Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo
Introdução
1 – uma característica importante para Weber do capitalismo é o desenvolvimento em prol do universal. O registro, a história e o eterno aprimoramento são categorias importantes.
4, 8 e 9 – outras categorias: o cálculo na troca, na administração pública. Nas empresas a separação do domestico e do empresarial. O conceito de cidadão, de burguesia e o conflito operário e empresário.
12 – a pesquisa completa de Weber é “o moderno ethos econômico e a ética racional do protestantismo ascético” dos quais este livro apenas o segundo.
Cap. 1
19 – há algumas diferenças entre os protestantes e os católicos. A primeira diferença evidente está na tradição, os católicos são tradicionais, os protestantes não. Além disso, os protestantes estudam e trabalham mais.
20 – os protestantes se acostumaram a criticar a autoridade.
As reformas mudaram a sociedade.
23 – uma característica do católico é a busca por outro mundo e o abandono deste.
Cap. II
29-31 frases de Benjamim Franklin – tempo é dinheiro, crédito é dinheiro, tudo custa, inclusive não trabalhar, é preciso ter dinheiro para investir, para a possibilidade.
31 – temos aqui um ethos. Todas as características pessoais, todas as virtudes são deslocadas com vista deste ethos, porém não há lugar para o egoísmo e para a irracionalidade.
37 – o maior oponente do Espírito do Capitalismo é o tradicionalismo, ou seja, trabalhar para sobreviver.
45 – o capitalista é um intermediário entre o trabalhador e o comprador, entre o pobre e o rico; ele manipula um lado para o baixo custo e o outro para um grande giro.
48 – o capitalismo se a alia ao protestante para romper com o cristianismo católico (tradicional), depois se alia ao Estado para superar a Reforma, e por fim, dispensa o Estado.
50 – o trabalho é o que dá sentido a vida e a divisão do trabalho na sociedade, quem está forma esta excluído do ‘projeto’ do reino dos céus.
Cap. III
52 – Lutero foi o responsável de igualar as palavras vocação e profissão. Isto não está nas traduções antigas da Bíblia.
1 Corinto VII, 20: “permaneça cada um na sua vocação para o qual foi chamado”.
53 – o trabalho assegura o controle sobre o corpo e sobre o pecado.
Ainda assim Lutero é semelhante aos escolásticos. A sua função foi, a partir da sua crítica, dar abertura para os outros protestantes serem diferentes.
56 – Lutero acha que a ordem social atual é a vontade de Deus. Os católicos são adversários de Calvino e não de Lutero.
Cap. IV
A – Calvinismo – ocorreu nos Países Baixos, Inglaterra e França nos sec. XVI e XVII. Seu principal dogma é a predestinação. Cap. IX 3, 5 e 7: deus escolhe os que vão se salvar e os que vão morrer, nada o homem pode fazer. Deus dá a graça a quem quiser (o problema é quem conhece a vontade de divina).
Não é apenas o destino que está nas mãos de Deus, mas as características psíquicas das pessoas.
70 – dois modos de falar da graça: 1) Santo Agostinho e Lutero: a palavra de deus renova o homem. 2) o homem existe por causa de Deus, assim o homem não pode ser justo como Deus. O modelo volta a ser o Velho Testamento.
72 – conseqüências disso: “uma inacreditável solidão interna do indivíduo”. Nada pode salvar o indivíduo, só seu coração. Não se pode confiar no homem, só em Deus. Máxima: olho por olho, dente por dente. Tira-se as músicas dos ritos.
75 – o mundo existe para a glória de Deus. A questão de quem é o eleito e qual a verdadeira Igreja que conduz para a graça.
174 – todas as religiões possuem como tema central a orientação para a certeza da salvação.
81 e 82 – católicos: pecado, arrependimento, reparação, relaxamento, novo pecado. Calvinistas: a ação boa, que tinha que se manter pela vida toda, não era suficiente para a salvação. Começou aqui o ódio ao pecador e uma certa ‘contabilidade’ da vida religiosa.
B – Pietismo
93 – foi quase uma seita dentro do calvinismo. Tentaram se excluir do mundo. Se aproximaram do empirismo racional.
C – Metodismo
98 – é o Pietismo do EUA e Inglaterra. São metódicos para conseguir a salvação.
D – Seitas Batistas
102 – seita, para Weber, tem um sentido de distanciamento com o Estado. Gostam do sermão da montanha. Desvalorizaram os sacramentos. 199 – a vocação é revelado por Deus na consciência.
106 – são ponderados nos negócios, foram apolíticos e anti-políticos.
109 – cada indivíduo passou a supervisionar seu próprio estado de graça.
Cap. V
110 – a atuação dos sacerdotes (pastores) é fundamental. O exemplo é Richard Baxter.
111 – o perigo da riqueza não está no seu uso mas na desistência da procura da vida santa. A perca de tempo é pecado. Quem media o tempo eram os monges.
113 – para Baxter o trabalho: 1) instrumento contra a tentação. 2) finalidade da vida, quem não trabalhar não deve comer(São Paulo). Sem trabalho não há graça.
115 – Baxter. O melhor para todos é que cada um siga a sua vocação para a ordenação do mundo. Deus quer isso.
116 – parábola do servo que não rendeu seus dons. O pobre é criticado, não possui a Graça. Nota 50: o problema é: o que é de Deus e o que não é.
117 – pobreza na arte, apesar dos líderes serem cultos.
121 – começou a se padronizar a vida.
124 – a restrição ao consumo e a liberação da riqueza causou o acúmulo de capital.

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