Objetivo.Santa.Fé.do.Sul.3ano
Para as turmas da escola Objetivo de Santa Fé do Sul - 3 Ano Filosofia/Sociologia
Meu nome é Robson e se não houver nenhuma mudança estarei com vocês as sextas feiras para as aulas de Filosofia e Sociologia. Me formei em Filosofia na Unicamp, em Campinas, em 2010. Desde então venho lecionando essa disciplina. Logo que me formei ingressei no curso de Sociologia e no mestrado em filosofia antiga. Este último terminei em 2013 e o primeiro em 2018, de modo que a partir desta última data comecei a secionar também sociologia. Em 2020 ingressei no doutorado, também na Unicamp, com o tema ensino de filosofia a partir de Platão. No final de 2021 vim, junto com minha esposa para Ilha Solteira onde resido atualmente.
Em primeiro lugar peço a vocês paciência, nossa tarefa, como de todos os professores, de estudar a história da filosofia e da sociologia é muito grande. Daí a necessidade de vocês terem paciência comigo que não sou da geração de vocês, mas também com vocês mesmo, uma vez que esse conhecimento, que demorou milênios para ser construído, não é possível de ser estudado com profundidade em 3 anos, assim, o que vamos fazer é apresentá-lo a vocês, fazendo indicações para que vocês aprofundem os estudos.
Parece que o Objetivo trabalha com provas bimestrais, se for isso, vamos ao longo do bimestre se preparar para essa prova, mas também pretendo apresentar atividades que julgo ser útil para vocês e tentarei, na medida do possível, colocar essas atividades nas provas.
Estudaremos a partir da apostila produzida Ivy Judensnaider e José Maurício Fonzaghi Mazzucco do seguinte modo: colocarei entre aspas (“”) aquilo que estou destacado da apostila e/ou de um autor; colocarei acréscimo em parênteses.
Outro detalhe que discutiremos em sala é a sequencia das aulas, como temos aula dupla, podemos decidir se vamos estudar as duas aulas de uma matéria só (ai cada matéria seria ofertada a cada 15 dias) ou uma aula por disciplina, no caso filosofia e sociologia.
Antes de colocar meus destaques da apostila, vou propor dois exercícios existências:
I. Caminhos da Vida. Vocês (e todos nós) estudamos para quando se tornarem adultos possam participar da sociedade que vivemos por meio do trabalho. Assim vocês podem escolher se formar e trabalhar nas seguintes áreas: 1. No Estado; 2. na iniciativa privada (que sempre é oriunda de algum país); 3. No comércio; ou 4. no setor de serviço. Há uma quinta (5) opção praticada pelos povos indígenas, quilombos, comunidades ribeirinhas, etc, que é viver de maneira independente do Estado. Peço que cada um de vocês pensem nos seus parentes próximos (pais, tios, primos) e coloca cada uma em uma dessas classificações. Depois escolha um deles para conversar. Para ajudar, escolha um dos seus amigos para ajudar nessa conversa. Ao longo do ano, a partir de cada conteúdo vamos pensar o que iremos conversar com esse profissional.
II. Método platônico de pensar mitos. Platão, devido ao julgamento e condenação de Sócrates, começou a investigar, com vistas a mudar, sua sociedade. Em primeiro lugar ele analisou as histórias, os mitos, do seguinte modo: generalizava suas posições e fazia perguntas para o mito e para as generalizações. Para ficar mais claro, vou usar um mito da nossa época que suponho que vocês conhecem, a história dos três porquinhos (1. história). Eles saem da cada dos pais e cada um constrói sua casa, um de palha, um de madeira, outro de alvenaria. Vem um lobo e derruba as duas primeiras, porém, a terceira, como não consegue derrubar, tenta entrar pela chaminé, porém, os porquinhos percebem, colocam fogo e espantam o lobo (2. resumo). A partir dai podemos fazer a seguinte generalização: casas frágeis podem ser derrubadas (3. frase filosófica); ou mesmo fazer uma frase mais descritiva: nessa sociedade, os jovens saem da casa dos seus pais para construir suas casas (4. frase sociológica). A partir de 1, 2, 3 e 4 podemos fazer perguntas. Vamos dividir as perguntas em 3 categorias: perguntas que a história explica, como, quem derrubou as casas frágeis? o que aconteceu para o lobo fugir? etc. A pergunta pode não ser explicada pela história: porque os porquinhos não se juntaram para fazer uma casa só? como era a casa dos pais dos porquinhos? etc. Ou a pergunta pode trazer elementos de fora da história (de outra história, de uma filosofia): Os lobos, para serem bem sucedidos, precisam ter consciência de classe e agir em conjunto? Os pais dos porquinhos deveriam fazer fogueiras em torno da cidade para impedir que lobos entrem nela (5. perguntas). Vou pedir para vocês praticarem esse exercício em 5 etapas a partir de uma história que vocês escolheram. As etapas são: 1. nome da história; 2. Resumo; 3. Frase filosófica; 4. frase sociológica; 5. formulação de perguntas (que a história explica. que a história não explica e que traz elementos externos a história). Isso para a próxima aula.
Sobre a Apostila, vou colocar meus apontamentos dos módulos 1 e 2 de filosofia e sociologia
Para as turmas da escola Objetivo de Santa Fé do Sul - 3 Ano Filosofia/Sociologia
Meu nome é Robson e se não houver nenhuma mudança estarei com vocês as sextas feiras para as aulas de Filosofia e Sociologia. Me formei em Filosofia na Unicamp, em Campinas, em 2010. Desde então venho lecionando essa disciplina. Logo que me formei ingressei no curso de Sociologia e no mestrado em filosofia antiga. Este último terminei em 2013 e o primeiro em 2018, de modo que a partir desta última data comecei a secionar também sociologia. Em 2020 ingressei no doutorado, também na Unicamp, com o tema ensino de filosofia a partir de Platão. No final de 2021 vim, junto com minha esposa para Ilha Solteira onde resido atualmente.
Em primeiro lugar peço a vocês paciência, nossa tarefa, como de todos os professores, de estudar a história da filosofia e da sociologia é muito grande. Daí a necessidade de vocês terem paciência comigo que não sou da geração de vocês, mas também com vocês mesmo, uma vez que esse conhecimento, que demorou milênios para ser construído, não é possível de ser estudado com profundidade em 3 anos, assim, o que vamos fazer é apresentá-lo a vocês, fazendo indicações para que vocês aprofundem os estudos.
Parece que o Objetivo trabalha com provas bimestrais, se for isso, vamos ao longo do bimestre se preparar para essa prova, mas também pretendo apresentar atividades que julgo ser útil para vocês e tentarei, na medida do possível, colocar essas atividades nas provas.
Estudaremos a partir da apostila produzida Ivy Judensnaider e José Maurício Fonzaghi Mazzucco do seguinte modo: colocarei entre aspas (“”) aquilo que estou destacado da apostila e/ou de um autor; colocarei acréscimo em parênteses.
Outro detalhe que discutiremos em sala é a sequencia das aulas, como temos aula dupla, podemos decidir se vamos estudar as duas aulas de uma matéria só (ai cada matéria seria ofertada a cada 15 dias) ou uma aula por disciplina, no caso filosofia e sociologia.
Antes de colocar meus destaques da apostila, vou propor dois exercícios existências:
I. Caminhos da Vida. Vocês (e todos nós) estudamos para quando se tornarem adultos possam participar da sociedade que vivemos por meio do trabalho. Assim vocês podem escolher se formar e trabalhar nas seguintes áreas: 1. No Estado; 2. na iniciativa privada (que sempre é oriunda de algum país); 3. No comércio; ou 4. no setor de serviço. Há uma quinta (5) opção praticada pelos povos indígenas, quilombos, comunidades ribeirinhas, etc, que é viver de maneira independente do Estado. Peço que cada um de vocês pensem nos seus parentes próximos (pais, tios, primos) e coloca cada uma em uma dessas classificações. Depois escolha um deles para conversar. Para ajudar, escolha um dos seus amigos para ajudar nessa conversa. Ao longo do ano, a partir de cada conteúdo vamos pensar o que iremos conversar com esse profissional.
II. Método platônico de pensar mitos. Platão, devido ao julgamento e condenação de Sócrates, começou a investigar, com vistas a mudar, sua sociedade. Em primeiro lugar ele analisou as histórias, os mitos, do seguinte modo: generalizava suas posições e fazia perguntas para o mito e para as generalizações. Para ficar mais claro, vou usar um mito da nossa época que suponho que vocês conhecem, a história dos três porquinhos (1. história). Eles saem da cada dos pais e cada um constrói sua casa, um de palha, um de madeira, outro de alvenaria. Vem um lobo e derruba as duas primeiras, porém, a terceira, como não consegue derrubar, tenta entrar pela chaminé, porém, os porquinhos percebem, colocam fogo e espantam o lobo (2. resumo). A partir dai podemos fazer a seguinte generalização: casas frágeis podem ser derrubadas (3. frase filosófica); ou mesmo fazer uma frase mais descritiva: nessa sociedade, os jovens saem da casa dos seus pais para construir suas casas (4. frase sociológica). A partir de 1, 2, 3 e 4 podemos fazer perguntas. Vamos dividir as perguntas em 3 categorias: perguntas que a história explica, como, quem derrubou as casas frágeis? o que aconteceu para o lobo fugir? etc. A pergunta pode não ser explicada pela história: porque os porquinhos não se juntaram para fazer uma casa só? como era a casa dos pais dos porquinhos? etc. Ou a pergunta pode trazer elementos de fora da história (de outra história, de uma filosofia): Os lobos, para serem bem sucedidos, precisam ter consciência de classe e agir em conjunto? Os pais dos porquinhos deveriam fazer fogueiras em torno da cidade para impedir que lobos entrem nela (5. perguntas). Vou pedir para vocês praticarem esse exercício em 5 etapas a partir de uma história que vocês escolheram. As etapas são: 1. nome da história; 2. Resumo; 3. Frase filosófica; 4. frase sociológica; 5. formulação de perguntas (que a história explica. que a história não explica e que traz elementos externos a história). Isso para a próxima aula.
Sobre a Apostila, vou colocar meus apontamentos dos módulos 1 e 2 de filosofia e sociologia
Filosofia
Módulo 1 - Nietzsche: Primeiros escritos à maturidade filosófica
1. “Nietzsche preocupou-se com a discussão da moral, da religião e das ciências e das artes, elementos que ele entendeu serem indicativos do percurso da civilização”. (Perguntas)
Nietzsche nasceu na Prússia em 1844 é de uma família de comerciantes religiosos. Foi estudar teologia mas se interessou por filosofia (e filologia).
Arthur Schopenhauer (1788-1860) (julgava que a vontade não tinha fim, por isso gerava sofrimento no homem). Para conter a vontade é preciso o ascetismo (controle dos sentidos)
2. Nietzsche foi enfermeiro na guerra-franco-prussiana (1870-1871). O nascimento da tragédia ele destaca os elementos dionisíacos (vontade) da cultura grega (em detrimento aos aspectos apolíneos, representante da razão) (nesse livro ele defende que o socratismo, representado por Eurípedes, último trágico - depois de Ésquilo e Sófocles - ao privilegiar a razão, deixou a vontade, o impulso da vida.)
Referências: Giacoia; Scarlett Marton. Conceitos: vontade de potência; transvaloração de todos os valores; vida como valor;
3. 4. Exercícios: 1. Para Nietzsche a filosofia grega começa com Tales pois busca o princípio pela razão. 2. Nietzsche ao falar da pequenez humana revela-se cético em relação a importância da humanidade.3. Para Nietzsche a filosofia grega começa com Tales pois traz consigo uma metafísica. 4. Para Nietzsche a igreja tenta tirar o livre-arbítrio do homem, com intuito de condená-lo.
Módulo 2 - Nietzsche: Da maturidade filosófica aos últimos escritos
5. “Para Schopenhauer, o nirvana, a felicidade, nada mais era do que a eliminação da vontade, um estado de negação total”. Para Nietzsche, Schopenhauer e o cristianismo, ao negar a vontade, enfraquece a civilização. “deus está morto” pois o homem não precisa de religião para ser ético.
“O conceito de eterno retorno surge em A gaia ciência. Para Nietzsche, deveríamos agir como se nossa vida fosse repetir-se para sempre.” O estoicismo, séc. III a.C., pregava que era preciso aceitar o destino.
6. “Já o conceito de super-homem surge na obra Assim falou Zaratustra [...] Zaratustra defende que o ser humano é apenas uma fase intermediária entre o macaco e o super-homem, o ser humano que consegue se libertar dos interditos do cristianismo e que desenvolve um senso moral elevado e independente dos valores religiosos.”
“indivíduo que deve assumir total responsabilidade por suas próprias ações num mundo sem deus” (STRATHERN, 1997, p. 20).
ABRÃO, História da filosofia, 1999. História da civilização: tu deves; eu quero; eu sou.
6.7. “Nietzsche será enfático: o dever impõe qualidades que adoçam a vida, tornando o ser humano anêmico e fraco; a piedade, o altruísmo e a abnegação são valores do escravo, do homem domesticado que busca na religião o seu ponto de apoio e que apenas obedece a ordens. Em contrapartida, os valores dos senhores são outros, são aqueles em que “a afirmação de si substitui as virtudes cristãs” (ABRÃO, 1999, p. 416).
7. “É essa consciência que estará na origem da análise filosófica de Nietzsche. Se não há mais um “mundo-verdade”, então o “espírito livre” saberá que existem apenas diferentes
“interpretações”. E sua tarefa será interpretar as interpretações. Se o “cristianismo” não é mais a “verdade”, mas “apenas uma perspectiva entre outras”, é como tal que ele deve ser analisado” (ABRÃO, 1999, p. 415).
7.8. Exercícios: 1. ao criticar o amor incondicional Nietzsche pressupoe a inconsistencia da moral cristã. 2. Nietzsche inspirou o Expressionismo, como podemos ver isso no grito de Edvard Munch. 3. o super-homem de Nietzsche é diferente do personagens em quadrinhos pois aquele addica de regras morais. 4.. Nietzsche diz que a verdade é ilusório e o homem está ‘enredado ao erro’
Módulo 1 - Nietzsche: Primeiros escritos à maturidade filosófica
1. “Nietzsche preocupou-se com a discussão da moral, da religião e das ciências e das artes, elementos que ele entendeu serem indicativos do percurso da civilização”. (Perguntas)
Nietzsche nasceu na Prússia em 1844 é de uma família de comerciantes religiosos. Foi estudar teologia mas se interessou por filosofia (e filologia).
Arthur Schopenhauer (1788-1860) (julgava que a vontade não tinha fim, por isso gerava sofrimento no homem). Para conter a vontade é preciso o ascetismo (controle dos sentidos)
2. Nietzsche foi enfermeiro na guerra-franco-prussiana (1870-1871). O nascimento da tragédia ele destaca os elementos dionisíacos (vontade) da cultura grega (em detrimento aos aspectos apolíneos, representante da razão) (nesse livro ele defende que o socratismo, representado por Eurípedes, último trágico - depois de Ésquilo e Sófocles - ao privilegiar a razão, deixou a vontade, o impulso da vida.)
Referências: Giacoia; Scarlett Marton. Conceitos: vontade de potência; transvaloração de todos os valores; vida como valor;
3. 4. Exercícios: 1. Para Nietzsche a filosofia grega começa com Tales pois busca o princípio pela razão. 2. Nietzsche ao falar da pequenez humana revela-se cético em relação a importância da humanidade.3. Para Nietzsche a filosofia grega começa com Tales pois traz consigo uma metafísica. 4. Para Nietzsche a igreja tenta tirar o livre-arbítrio do homem, com intuito de condená-lo.
Módulo 2 - Nietzsche: Da maturidade filosófica aos últimos escritos
5. “Para Schopenhauer, o nirvana, a felicidade, nada mais era do que a eliminação da vontade, um estado de negação total”. Para Nietzsche, Schopenhauer e o cristianismo, ao negar a vontade, enfraquece a civilização. “deus está morto” pois o homem não precisa de religião para ser ético.
“O conceito de eterno retorno surge em A gaia ciência. Para Nietzsche, deveríamos agir como se nossa vida fosse repetir-se para sempre.” O estoicismo, séc. III a.C., pregava que era preciso aceitar o destino.
6. “Já o conceito de super-homem surge na obra Assim falou Zaratustra [...] Zaratustra defende que o ser humano é apenas uma fase intermediária entre o macaco e o super-homem, o ser humano que consegue se libertar dos interditos do cristianismo e que desenvolve um senso moral elevado e independente dos valores religiosos.”
“indivíduo que deve assumir total responsabilidade por suas próprias ações num mundo sem deus” (STRATHERN, 1997, p. 20).
ABRÃO, História da filosofia, 1999. História da civilização: tu deves; eu quero; eu sou.
6.7. “Nietzsche será enfático: o dever impõe qualidades que adoçam a vida, tornando o ser humano anêmico e fraco; a piedade, o altruísmo e a abnegação são valores do escravo, do homem domesticado que busca na religião o seu ponto de apoio e que apenas obedece a ordens. Em contrapartida, os valores dos senhores são outros, são aqueles em que “a afirmação de si substitui as virtudes cristãs” (ABRÃO, 1999, p. 416).
7. “É essa consciência que estará na origem da análise filosófica de Nietzsche. Se não há mais um “mundo-verdade”, então o “espírito livre” saberá que existem apenas diferentes
“interpretações”. E sua tarefa será interpretar as interpretações. Se o “cristianismo” não é mais a “verdade”, mas “apenas uma perspectiva entre outras”, é como tal que ele deve ser analisado” (ABRÃO, 1999, p. 415).
7.8. Exercícios: 1. ao criticar o amor incondicional Nietzsche pressupoe a inconsistencia da moral cristã. 2. Nietzsche inspirou o Expressionismo, como podemos ver isso no grito de Edvard Munch. 3. o super-homem de Nietzsche é diferente do personagens em quadrinhos pois aquele addica de regras morais. 4.. Nietzsche diz que a verdade é ilusório e o homem está ‘enredado ao erro’
Sociologia
Módulo 1 - A questão ambiental: o movimento ambientalista e ecológico
“‘ecologia’ diz respeito ao estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente. (oikos, inicialmente, na grécia, significa casa, com o tempo passou a designar o lugar onde todos os seres vivos vivem, a terra)
“O mineiro Ailton Krenak é um líder da etnia indígena Krenak [...] Uma das ideias mais discutidas e disseminadas por ele diz respeito à necessidade de uma nova organização social que esteja pautada no respeito à natureza. Sua principal bandeira é a demarcação de
terras indígenas, em especial para garantir a subsistência econômica das tribos segundo uma perspectiva de preservação da natureza e de uma nova forma de se relacionar com a terra.”
Em uma de suas obras mais conhecidas, Como adiar o fim do mundo, Krenak (2019,
p. 33) resume essa perspectiva: Quando despersonalizamos o rio, a montanha, quando tiramos deles os seus sentidos, considerando que isso é atributo exclusivo dos humanos, nós liberamos esses lugares para que se tornem resíduos da atividade industrial e extrativista. Do nosso divórcio das integrações e interações com a nossa mãe, a Terra, resulta que ela está nos deixando órfãos, [...]
(drive com textos e referencias de palestras de Aiton Krenak: https://www.notion.so/Biblioteca-do-Ailton-Krenak-BAK-cd46ab5c7c4448ffb3111f3c9ef833d9; https://drive.google.com/drive/folders/1_63YvPzxYMVqNU2C04B3nB3KWuHvYaUC?usp=sharing)
(Sugestões: MARQUES, Luiz. Capitalismo e Colapso Ambiental. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2015, 648p. Textos e palestras de Carlos Afonso Nobre)
2. “Sugerimos, também, que você assista ao filme Avatar (2009): num futuro distópico, humanos e nativos humanoides de um planeta fictício entram em conflito pela posse dos recursos naturais e pela defesa da continuidade da espécie. (essa é a história da humanidade: a busca pela sobrevivência)
“[...] processo sustentável (ou seja, garantir que gerações futuras também pudessem contar com o patrimônio da natureza para a sua sobrevivência).” (esse tem sido o principal argumento ambientalista).
“Não há dois entes distintos, homem e natureza. Há apenas a natureza, da qual o homem faz parte.”
Francis Bacon (1561-1626) defendia que era preciso conhecer a natureza, pela observação e experimentação, para controlá-la.
Thomas Malthus (1766-1834) julgou que o crescimento da população era muito maior que o crescimento da produção de alimentos, o primeiro crescia em progressão geométrica e o segundo em progressão aritmética.
(outro jeito de discutir esse problema é comparar o número de pessoas que vivem na área rural e a na área urbana. No Brasil a área urbana foi superior a partir do fim da década de 60, no mundo em 2007).
(movimentos de agroecologia tem defendido que é possível nas cidades urbanas a produção de alimentos)
4-5. Exercícios: 1. Bacon e Guimarães falam sobre a objetivação do espaço físico (da natureza). 2. com a proibição de sacos de plásticos no mercado (que não vingou a partir de 2012), São Paulo pretendia promover a sustentabilidade. 3. O movimento antimaquinista se expressa por meio da contestação à degradação do trabalho (na verdade eles eram contra as máquinas que geram desemprego em massa). 4. Porto-Gonçalves defende que as políticas ambientais se baseiam na proibição da exploração da natureza (na verdade na contenção da exploração, bem como a sua alteração).5. Sustentabilidade é o desenvolvimento comprometido com as futuras gerações.
Módulo 2 - O desequilíbrio ambiental: o Relatório do Clube de Roma (1972) (encomendado ao Instituto de Massachusetts MIT)
7. “Esse primeiro relatório afirmou que a sociedade industrial estava excedendo a maioria dos limites ecológicos e que, se mantidas as tendências de crescimento da população mundial, a industrialização, a poluição, a produção de comida e a intensidade de uso dos recursos naturais, o limite para o crescimento do planeta seria atingido em até 200 ou 300 anos” (MOTA; GAZONI; REGANHAN; SILVEIRA; GÓES, Trajetória da Governança Ambiental, 2008, p. 12).
“Nesse sentido, buscaram-se estratégias para combater o aquecimento global, proteger a biodiversidade, garantir a segurança alimentar e difundir práticas e protocolos alinhados a políticas ambientais.”
8. os negacionistas defendem: que o aquecimento global não se deve a ação humana, mas um ciclo do planeta; na pandemia do coronavírus foram contrários à vacinação e o isolamento.
8-9. Exercícios: 1. conferências internacionais do clima: 1972 em Estocolmo na Suécia; WWF (fundo mundial da natureza; ONU lança Nosso Futuro Comum; Rio+20. 2. Ignacy Sachs na dec. 70 falou em ecodesenvolvimento não defendeu a contenção e o sacrifício dos supérfluos. 3. Rio+20: não comprometer as futuras gerações. 4. o relatório do Clube de Roma (encomendado ao Instituto de Massachusetts MIT) chama-se “os limites do crescimento”.
Módulo 1 - A questão ambiental: o movimento ambientalista e ecológico
“‘ecologia’ diz respeito ao estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente. (oikos, inicialmente, na grécia, significa casa, com o tempo passou a designar o lugar onde todos os seres vivos vivem, a terra)
“O mineiro Ailton Krenak é um líder da etnia indígena Krenak [...] Uma das ideias mais discutidas e disseminadas por ele diz respeito à necessidade de uma nova organização social que esteja pautada no respeito à natureza. Sua principal bandeira é a demarcação de
terras indígenas, em especial para garantir a subsistência econômica das tribos segundo uma perspectiva de preservação da natureza e de uma nova forma de se relacionar com a terra.”
Em uma de suas obras mais conhecidas, Como adiar o fim do mundo, Krenak (2019,
p. 33) resume essa perspectiva: Quando despersonalizamos o rio, a montanha, quando tiramos deles os seus sentidos, considerando que isso é atributo exclusivo dos humanos, nós liberamos esses lugares para que se tornem resíduos da atividade industrial e extrativista. Do nosso divórcio das integrações e interações com a nossa mãe, a Terra, resulta que ela está nos deixando órfãos, [...]
(drive com textos e referencias de palestras de Aiton Krenak: https://www.notion.so/Biblioteca-do-Ailton-Krenak-BAK-cd46ab5c7c4448ffb3111f3c9ef833d9; https://drive.google.com/drive/folders/1_63YvPzxYMVqNU2C04B3nB3KWuHvYaUC?usp=sharing)
(Sugestões: MARQUES, Luiz. Capitalismo e Colapso Ambiental. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2015, 648p. Textos e palestras de Carlos Afonso Nobre)
2. “Sugerimos, também, que você assista ao filme Avatar (2009): num futuro distópico, humanos e nativos humanoides de um planeta fictício entram em conflito pela posse dos recursos naturais e pela defesa da continuidade da espécie. (essa é a história da humanidade: a busca pela sobrevivência)
“[...] processo sustentável (ou seja, garantir que gerações futuras também pudessem contar com o patrimônio da natureza para a sua sobrevivência).” (esse tem sido o principal argumento ambientalista).
“Não há dois entes distintos, homem e natureza. Há apenas a natureza, da qual o homem faz parte.”
Francis Bacon (1561-1626) defendia que era preciso conhecer a natureza, pela observação e experimentação, para controlá-la.
Thomas Malthus (1766-1834) julgou que o crescimento da população era muito maior que o crescimento da produção de alimentos, o primeiro crescia em progressão geométrica e o segundo em progressão aritmética.
(outro jeito de discutir esse problema é comparar o número de pessoas que vivem na área rural e a na área urbana. No Brasil a área urbana foi superior a partir do fim da década de 60, no mundo em 2007).
(movimentos de agroecologia tem defendido que é possível nas cidades urbanas a produção de alimentos)
4-5. Exercícios: 1. Bacon e Guimarães falam sobre a objetivação do espaço físico (da natureza). 2. com a proibição de sacos de plásticos no mercado (que não vingou a partir de 2012), São Paulo pretendia promover a sustentabilidade. 3. O movimento antimaquinista se expressa por meio da contestação à degradação do trabalho (na verdade eles eram contra as máquinas que geram desemprego em massa). 4. Porto-Gonçalves defende que as políticas ambientais se baseiam na proibição da exploração da natureza (na verdade na contenção da exploração, bem como a sua alteração).5. Sustentabilidade é o desenvolvimento comprometido com as futuras gerações.
Módulo 2 - O desequilíbrio ambiental: o Relatório do Clube de Roma (1972) (encomendado ao Instituto de Massachusetts MIT)
7. “Esse primeiro relatório afirmou que a sociedade industrial estava excedendo a maioria dos limites ecológicos e que, se mantidas as tendências de crescimento da população mundial, a industrialização, a poluição, a produção de comida e a intensidade de uso dos recursos naturais, o limite para o crescimento do planeta seria atingido em até 200 ou 300 anos” (MOTA; GAZONI; REGANHAN; SILVEIRA; GÓES, Trajetória da Governança Ambiental, 2008, p. 12).
“Nesse sentido, buscaram-se estratégias para combater o aquecimento global, proteger a biodiversidade, garantir a segurança alimentar e difundir práticas e protocolos alinhados a políticas ambientais.”
8. os negacionistas defendem: que o aquecimento global não se deve a ação humana, mas um ciclo do planeta; na pandemia do coronavírus foram contrários à vacinação e o isolamento.
8-9. Exercícios: 1. conferências internacionais do clima: 1972 em Estocolmo na Suécia; WWF (fundo mundial da natureza; ONU lança Nosso Futuro Comum; Rio+20. 2. Ignacy Sachs na dec. 70 falou em ecodesenvolvimento não defendeu a contenção e o sacrifício dos supérfluos. 3. Rio+20: não comprometer as futuras gerações. 4. o relatório do Clube de Roma (encomendado ao Instituto de Massachusetts MIT) chama-se “os limites do crescimento”.
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