quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Unesp-Historia.e.Filosofia.da.Educação.1semana

Cronograma para a disciplina História e Filosofia da Educação
professor doutorando: Robson Gabioneta (FE-Unicamp)
professor supervisor: Dr. Harryson Júnio Lessa Gonçalves 
01/03 - apresentação e orientação
Apresentação sumária da minha trajetória e do grupo NIPAC (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Avançadas em Currículo) (antigo GEPAC) (falar rapidamente do doutorado de Marcela Lopes de Santana com o título: MATEMÁTICAS "OUTRAS" NOS DOCUMENTOS CURRICULARES DA BOLÍVIA: uma etnografia multilocal).
Apresentação sumária de cada estudante.
Apresentação sumária da disciplina e da dinâmica de aula (faltas; notas; participação)
Meu nome é Robson Gabioneta e me formei em Filosofia na Unicamp, em Campinas, em 2010. Desde então venho lecionando essa disciplina. Logo que me formei ingressei no curso de Sociologia e no mestrado em filosofia antiga. Este último terminei em 2013 e o primeiro em 2018, de modo que a partir desta última data comecei a lecionar também sociologia. Em 2020 ingressei no doutorado, também na Unicamp, com o tema ensino de filosofia a partir de Platão. No final de 2021, junto com minha esposa, vim para Ilha Solteira onde resido atualmente.
Avaliações: 
Questão existencial 1: todos, depois de formados, precisaremos escolher entre as seguintes opções profissionais: 1º. Estado; 2º. A iniciativa privada (em geral é apoiada por algum governo, como a CTG); 3º. O setor de comércio; 4º. E o setor de serviços; 5º o setor produtivo. Há um 6º que muitas vezes inspira os anteriores, eles são aqueles que vivem independentes do Estado, entre os quais estão os povos indígenas, quilombolas, comunidades ribeirinhas, entre outros. Cada grupo (de 2 a 4) deve escolher uma dessas áreas (organizar para ficar equilibrado) para conversar com um profissional das ciências biológicas sobre o seu trabalho, seu saber e sua relação com a educação (em especial a continuidade deste ofício). Na primeira apresentação, na quarta aula dia 26/04, cada grupo irá apresentar (e entregar) um roteiro da entrevista contendo: a pessoa escolhida e um roteiro de conversa a partir dos filósofos estudados (Sócrates, Platão, etc); na segunda apresentação, 03/05, cada grupo irá apresentar o resultado da conversa; na terceira apresentação, 24/05, cada grupo irá apresentar o roteiro da conversa baseado nos autores da educação estudados (Libâneo; Paulo Freire, etc); na quarta apresentação, 14/06, o grupo irá apresentar os resultados da segunda conversa. Durante cada apresentação, cada aluno que não participa do grupo irá comentar e perguntar coisas para o grupo e para o profissional entrevistado (ou por forms ou numa folha); o grupo irá levar a folha para cada ou receber por e-mail os comentários e as perguntas. 
Divisão de grupos (pode ser o mesmo que o anterior) para apresentação de seminários sobre as relações entre história do Brasil e a educação: GRUPO 1 Período Colonial: Jesuítico, Pombalino e Joanino; GRUPO 2 Período Imperial: Primeiro reinado, Período regencial e Segundo reinado; GRUPO 3 Período Republicano: República Velha (1889 a 1930); GRUPO 4 Período Republicano: Segunda República (1930 e 1937); GRUPO 5 Período Republicano: Terceira República (1937 a 1946); GRUPO 6 Período Republicano: Quarta República (1946 a 1964); GRUPO 7 Período Republicano: Ditadura Civil-Militar (1964 a 1985); GRUPO 8 Período Republicano: Redemocratização (1985 a 2003); GRUPO 9 Período Republicano: O governo PT (2003 a 2016); GRUPO 10 Período Republicado: Do Governo Temer ao Bolsonaro (2016-2022). O grupo será formado com duas ou três pessoas e cada um irá escolher pelo menos um texto para escrever uma resenha (procedimento escrito abaixo). Cada grupo irá apresentar suas considerações que deverão versar sobre: 1. o contexto histórico; 2. ideias educacionais e filosóficas que circulavam no período; 3. a materialização dessas ideias em leis e/ou projetos educacionais. Do mesmo modo que na atividade da questão existencial, cada pessoa que não participa do grupo que irá apresentar, no final da apresentação irá escrever um comentário e uma pergunta.
Para uma introdução sobre a educação e uma síntese do período militar até o governo Dilma ver:
https://umaconversasobrefilosofia.blogspot.com/2022/08/sinteseeducacao.html
Dia 14/06 será o último dia para entregar todas atividades (a confirmar)
A nota final será uma média dos trabalhos em grupo (conversa com profissional e o seminário), as duas resenhas e a participação nas apresentações.

Datas

Atividades

01

01/03

Apresentação da disciplina e organização das atividades

02

08/03

Apresentação das filosofias de Sócrates e Platão

03

15/03

República de Platão / Encontro dos grupos para preparar os seminários e a conversa com o profissional

04

22/03

leis 10.639 e 11.645

 

29/03

feriado

05

05/04

Filosofia Medieval e Moderna / Apresentação de seminário dos grupos 1, 2, 3 (entrega das resenhas)

06

12/04

Filósofos Iluministas: Rousseau; Diderot; Voltaire; Kant / Apresentação de seminário dos grupos 4, 5, 6 (entrega das resenhas)

07

19/04

Marx; escola de Frankfurt; Foucault / Apresentação de seminário dos grupos 7, 8, 9, 10 (entrega das resenhas)

08

26/04

Discussão do livro “Democratização da Escola Pública” – José Carlos Libâneo / Apresentação 1º roteiro da entrevista a partir dos teóricos da filosofia

09

03/05

Leitura do livro Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire) / Apresentação da entrevista com profissional e discussão a partir das perguntas filosóficas; entrega das perguntas

09

03/05

Leitura do livro Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire) / Apresentação da entrevista com profissional e discussão a partir das perguntas filosóficas

10

10/05

Leitura do livro Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire)

11

17/05

Discussão do livro “Filosofia da Educação” do Cipriano Carlos Luckesi (Capítulos 1 e 2) / Preparação conversa com o profissional

12

24/05

Direitos Humanos / Apresentação 2º roteiro da entrevista a partir dos teóricos da educação

13

07/06

Problemas contemporâneos da Educação no Brasil: Novo Ensino Médio; Mercado de Trabalho;

14

14/06

Apresentação da entrevista com profissional e discussão a partir das perguntas educacionais / data final para entrega dos trabalhos (a confirmar)

15

21/06

Encerramento – Avaliação

-

05/07

Exame Final (19h)


para uma discussão sobre o curso, podemos compará-lo com esse curso oferecido por outros professores em outras universidades, como a da prof Juliana Oliva da USP:

https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=74895

Falar rapidamente sobre o método em ciências humanas, com destaque para a história. Narrativas se baseiam em fontes que apresentam o contexto e os acontecimentos importantes. Estamos aqui hoje numa universidade, um lugar que irá reconhecer que vocês são profissionais da Biologia e da Educação, devido a alguns acontecimentos históricos, então nossa intenção aqui é conversar, discutir, criticar, problematizar, parte desta história (isso porque não é possível esgotar as narrativas sobre a história). Temos que privilegiar textos (narrativos) que apresentam fontes, acontecimentos, as teorias em voga, as disputas, para que tenhamos algumas noções do que nos trouxe até aqui. Algumas de minhas fontes para o estudo da história são: Eric Hobsbawm (história mundial); Enrique Dussel (história da filosofia política mundial); Peter R. Demant (Relações internacionais USP); Mario Schmidt (história mundial para a formação básica); Nicola Abbagnano (história da filosofia); Boris Fausto (história do Brasil); Luiz Felipe de Alencastro (história da escravidão no Brasil). O Estado brasileiro é responsável por nos oferecer conhecimentos acerca dos acontecimentos no mundo e no seu próprio território, isso cabe, entre outros, aos museus e universidades. Entre elas, a USP se destaca por ser uma das primeiras e hoje é uma das maiores, assim, uma das formas de fazer pesquisa é a partir das divulgações da USP (bibliotecas, disciplinas, teses e dissertações, revistas, etc.). Por exemplo, no site da USP achei uma disciplina semelhante a nossa com os textos disponíveis: https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=75447
Resenha:
apresentar a ideia central do autor, o que ele está propondo ou defendendo;
de quais argumentos o autor se vale para defender seu ponto de vista; e/ou qual o caminho percorrido por ele
quais perguntas que poderíamos fazer a ele; e/ou críticas possíveis
se fossemos aprofundar as discussões trazidas por esse autor o que precisaríamos saber; como e o que precisaríamos estudar;
o que daquilo que já foi estudado pode ser usado para discutir o texto

textos bases para a segunda aula: filosofia de Sócrates (formulação de perguntas) e Platão (discussão e organização das respostas)
GABIONETA, R. DUAS PROPOSTAS PARA ENSINO PROPEDÊUTICO DA FILOSOFIA A PARTIR DE PLATÃO. Revista Digital de Ensino de Filosofia - REFilo, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 1–10, 2019. DOI: 10.5902/2448065735264. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/35264. Acesso em: 29 fev. 2024.
Síntese da República de Platão
https://umaconversasobrefilosofia.blogspot.com/2023/10/sintesesplatao4-dialogosmedios3.html
Vocês também podem ver os vídeos
https://www.youtube.com/watch?v=YGZKpZdFOEU
https://www.youtube.com/watch?v=fOYxdazkuaI&list=PLlIk4Ooyn_1-PzJD2dUAWCbnmT2bU_Gz9

Bibliografia inicial para o 2 trabalho (história da educação no Brasil)
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. São Paulo: Moderna, 2003.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2005.
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da educação brasileira: leituras. Cengage Learning, 2011.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.
LUZIRIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Nacional, 1980.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo:
Cortez, 2006.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez/Unesco,
2011.
PAGNI, Pedro Angelo; SILVA, Divino José da (Org.). Introdução à filosofia da educação: temas
contemporâneos e história. São Paulo: Avercamp, 2007.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. São Paulo: Vozes, 2007.
SAVIANI, Dermeval; et alii (Org.). História e história da educação: o debate teórico-metodológico
atual. Campinas: Autores Associados/HISTEDBR, 1998.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. Campinas: Autores
Associados, 2006.
SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados,
2007.
alguns deles estão disponíveis no drive:
https://drive.google.com/drive/folders/1C-nn9wdbjXQa1Ucl295j1OQvmShgz0HB?usp=sharing


Filosofia.Afonso.Pena-2e3semana

Filosofia.Afonso.Pena-2e3semana

Para as turmas de Filosofia do Afonso Pena em Três Lagoas MS (1A, 1B, 1C, 1D, 2A, 2B, 2C, 3A, 3B)

Segunda semana 05 e 06 de maço e terceira semana 12 e 13 de março

Na primeira semana pedi para vocês escolherem um amigo para conversar com um profissional da escolha de vocês. Façam a lista para organizar nosso trabalho. Falei que o objetivo da atividade é começarmos conhecer o mundo a nossa volta a partir do mundo do trabalho. O mundo do trabalho é dividido entre aqueles que produzem algo (alimentos, mercadorias diversas, etc); aqueles que trabalham para o Estado (administrando a saúde, a educação, etc); aqueles que trabalham na iniciativa privada ou possuem a própria empresa; aqueles que trabalham no comércio e ou nos serviços. É comum também que os trabalhos e as pessoas atuam em mais de uma dessas divisões.

Começamos também o processo de fazer uma frase filosófica, uma frase universal a partir de uma história. Estudamos também as possibilidades de fazer perguntas (1. que a história explica; 2. que a história não explica; 3. acrescentando elementos externos a historia).

vejam a postagem anterior: https://umaconversasobrefilosofia.blogspot.com/2024/02/filosofiaafonsopena.html

Na segunda e terceira semana vamos identificar o conceito (palavra com grande significado), aprofundar o terceiro tipo de pergunta, aprender a juntar frases filosóficas e estudar filosofias dos povos indígenas e da diáspora africana (povos que foram trazidos a força da África).

A frase que havíamos proposto da história dos três porquinhos foi: casas frágeis podem ser derrubadas. O conceito é frágil, assim a pergunta inicial é o que é torna a casa frágil. Vimos que é o material que ele foi construída e a ação do lobo em tentar derrubar as casas.  Para unir essa frase com outra vou sugerir a frase 'cuidado com estranhos' da história da Chapeuzinho Vermelho. Aqui temos dois conceitos: cuidado e estranhos. Cuidado significa não dar informações e estranho é aquele que Chapeuzinho encontra no caminho para a casa de sua vó. Uma proposta de junção poderia ser: casas frágeis podem ser derrubadas por estranhos. Outra proposta seria: cuidado que estranhos podem invadir suas casas. Pratiquem isso com as histórias de vocês, usem as frases das histórias que criei e/ou das histórias de seus amigos.

Para fazer perguntas externas a sua história use as frases filosóficas que criei e/ou as frases de seus amigos. Nos exemplos citados podemos perguntar: Como posso identificar um estranho que quer derrubar minha casa? Como a Chapeuzinho poderia deixar de ser frágil na presença de estranhos?

Pratiquem o exercícios em suas histórias e pensem (e se possível comecem) na conversa com o profissional: quais frases filosóficas podemos tirar de suas profissões? quais são os conceitos? quais perguntas podemos fazer?

Filosofias dos povos indígenas e da diáspora africana

Uma filosofia dos povos indígenas apontada por Eduardo Viveiros de Castro é o perspectivismo. Ele mostra que cada ser (homem, animal, planta) possui o seu ponto de vista pois em tempos remotos todos os seres eram seres humanos.

https://www.scielo.br/j/mana/a/F5BtW5NF3KVT4NRnfM93pSs

Os povos da diáspora africana lutam para: 1. mostrar que eles trouxeram conhecimentos para o Brasil; 2. o reconhecimento que eles possuem culturas, costumes, religiões, distintas dos europeus; 3. exigir que eles sejam reconhecidos como cidadão como qualquer outro.


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Filosofia.Afonso.Pena-1semana

Para as turmas de Filosofia do Afonso Pena em Três Lagoas MS (1A, 1B, 1C, 1D, 2A, 2B, 2C, 3A, 3B)

Primeira semana 27 e 28 de fevereiro

Meu nome é Robson e se não houver nenhuma mudança estarei com vocês para as aulas de Filosofia e Sociologia. Me formei em Filosofia na Unicamp, em Campinas, em 2010. Desde então venho lecionando essa disciplina. Logo que me formei ingressei no curso de Sociologia e no mestrado em filosofia antiga. Este último terminei em 2013 e o primeiro em 2018, de modo que a partir desta última data comecei a secionar também sociologia. Em 2020 ingressei no doutorado, também na Unicamp, com o tema ensino de filosofia a partir de Platão. No final de 2021 vim, junto com minha esposa para Ilha Solteira onde resido atualmente.

Em primeiro lugar peço a vocês paciência, nossa tarefa, como de todos os professores, de estudar a história da filosofia e da sociologia é muito grande. Daí a necessidade de vocês terem paciência comigo que não sou da geração de vocês, mas também com vocês mesmo, uma vez que esse conhecimento, que demorou milênios para ser construído, não é possível de ser estudado com profundidade em 3 anos, assim, o que vamos fazer é apresentá-lo a vocês, fazendo indicações para que vocês aprofundem os estudos.

Antes de entramos propriamente no currículo, vou propor dois exercícios existências:

I. Caminhos da Vida. Vocês (e todos nós) estudamos para quando se tornarem adultos possam participar da sociedade que vivemos por meio do trabalho. Assim vocês podem escolher se formar e trabalhar nas seguintes áreas: 1. Produtiva (como a área rural) 2. No Estado; 3. na iniciativa privada (que sempre é oriunda de algum país); 4. No comércio; ou 5. no setor de serviço. Há uma quinta (5) opção praticada pelos povos indígenas, quilombos, comunidades ribeirinhas, etc, que é viver de maneira independente do Estado. Peço que cada um de vocês pensem nos seus parentes próximos (pais, tios, primos) e coloca cada uma em uma dessas classificações. Depois escolha um deles para conversar. Para ajudar, escolha um dos seus amigos para ajudar nessa conversa. Cada um deve escolher um amigo que não poderá escolher quem o escolheu, deste modo todos terão a ajuda de alguém. Ao longo do ano, a partir de cada conteúdo vamos pensar o que iremos conversar com esse profissional.

II. Método platônico de pensar mitos. Platão, devido ao julgamento e condenação de Sócrates, começou a investigar, com vistas a mudar, sua sociedade. Em primeiro lugar ele analisou as histórias, os mitos, do seguinte modo: generalizava suas posições e fazia perguntas para o mito e para as generalizações. Para ficar mais claro, vou usar um mito da nossa época que suponho que vocês conhecem, a história dos três porquinhos (1. história). Eles saem da cada dos pais e cada um constrói sua casa, um de palha, um de madeira, outro de alvenaria. Vem um lobo e derruba as duas primeiras, porém, a terceira, como não consegue derrubar, tenta entrar pela chaminé, porém, os porquinhos percebem, colocam fogo e espantam o lobo (2. resumo). A partir dai podemos fazer a seguinte generalização: casas frágeis podem ser derrubadas (3. frase filosófica); ou mesmo fazer uma frase mais descritiva: nessa sociedade, os jovens saem da casa dos seus pais para construir suas casas (4. frase sociológica). A partir de 1, 2, 3 e 4 podemos fazer perguntas. Vamos dividir as perguntas em 3 categorias:  perguntas que a história explica, como, quem derrubou as casas frágeis? o que aconteceu para o lobo fugir? etc. A pergunta pode não ser explicada pela história: porque os porquinhos não se juntaram para fazer uma casa só? como era a casa dos pais dos porquinhos? etc. Ou a pergunta pode trazer elementos de fora da história (de outra história, de uma filosofia): Os lobos, para serem bem sucedidos, precisam ter consciência de classe e agir em conjunto? Os pais dos porquinhos deveriam fazer fogueiras em torno da cidade para impedir que lobos entrem nela (5. perguntas). Vou pedir para vocês praticarem esse exercício em 4 etapas a partir de uma história que vocês escolheram. As etapas são: 1. nome da história; 2. Resumo; 3. Frase filosófica; 4. formulação de perguntas (que a história explica. que a história não explica e que traz elementos externos a história). Isso para a próxima aula.

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Objetivo.Santa.Fé.do.Sul.3ano.3semana

Objetivo.Santa.Fé.do.Sul.3ano.3semana

Para as turmas da escola Objetivo de Santa Fé do Sul - 3 Ano Filosofia/Sociologia - 3 semana

Trabalho para ser entregue 01/03
A partir do que estudamos, tanto em Filosofia como em Sociologia, formule pelo menos uma questão por módulo para o profissional que você escolheu para conversar. Na folha que vocês me entregar deve ter: nome do aluno, nome do amigo que ajudou, série, profissão, uma pergunta por módulo do seguinte modo: xxx, xxx, xxxx? (fil. ou socio.; módulo x; assunto x).
Obs: cada um deve entregar uma página apenas com as perguntas. Se possível cada um deve ajudar um amigo, assim, todos participaram de duas conversas, a sua e a do seu amigo. Lembrem-se, que a intenção é usar aquilo que estamos estudando para conhecer o mundo em que vivemos. Fiquem atentos quando faltar, por que nem sempre sigo a sequência da apostila.

Modo de resolver questões de múltipla escolha que será exigido na avaliação bimestral.
a) com suas palavras escreva a pergunta da questão
b) escreva o significado da principal palavra da pergunta
c) escreva o que o enunciado diz dessa pergunta
d) pesquisa no dicionário e na internet os possíveis sentidos das palavras que vocês não conhecem. Caso tenham dúvidas anotem
e) em cada uma das alternativas, a partir das etapas anteriores, diga o porquê de uma questão estar certa e uma outra estar errada
ENEM2015. “A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.” O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?
a. O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.
b. A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.
c. A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.
d. A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.
Exemplo de resolução:
a) o que para Nietzsche caracteriza o surgimento da filosofia grega
b) caracteriza. Significa descrever, dizer o que a coisa é
c) para Nietzsche a filosofia grega começa pela frase de Tales que diz que a agua é origem de tudo por três motivos: 1. Enuncia a origem; 2. Fala sobre a origem sem imagem; 3. Pois na frase está contido o pensamento (de Parmênides) tudo é um
d) crisálida: estado latente; metáfora: explicação de algo por meio de imagens; empírico: baseado na experiência, na empiria.
e) a alternativa a está errada pois para Nietzsche a filosofia grega começou por falar da origem sem usar uma metáfora (ou uma imagem); b está correta pois racional para Nietzsche é dar as razões, caracterizar; c está errada pois não há descrição de método na formulação da frase, além do que quando Nietzsche diz que na frase está contido o pensamento de que tudo é um, o que ele está caracterizando é a unidade (a semelhança) e não a diferença; d está errada pois não há empiria na frase atribuída a tales.

Sobre as apostilas
Lembrando, minhas anotações serão assim: colocarei entre aspas (“”) aquilo que estou destacado da apostila e/ou de um autor; colocarei acréscimo em parênteses. O que não não houver marcas, são explicações com minhas palavras do texto da apostila.

Digressão da aula 09/02: no domingo houve desfile de carnaval no RJ e a Salgueira fez um desfile falando dos Ianomâmis, em especial do livro A queda do Céu de Davi Kopenawa. Letra do Salgueiro 2024 – Hutukara. Hutukara é a natureza. YA TEMÍ XOA, AÊ-ÊA, em português “eu ainda estou vivo”. Omama é o deus criador. Xamã é aquele que, por meio da yãkoana (pó alucinógeno extraído da casca de uma árvore), entra em contato com os Xapiri, espíritos da floresta, e os faz dançar. Yoasi, deus da destruição. Bruno e Dom foram dois ambientalistas mortos na Amazônia. Napê são os inimigos (o homem branco).

Filosofia
módulo 3 - Escola de Frankfurt: conceito e contexto histórico
10. Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895), no Manifesto Comunista, chama os trabalhadores para revolução ("Trabalhadores do mundo, uni-vos!"). Ele diziam que o lucro do capitalista vem do trabalho não pago dos trabalhadores.
Contexto: unificação da Alemanha em 1871; Revolução Russa com os ‘operários’ no poder; 1 guerra mundial onde a Alemanha precisou pagar indenizações. Em 1923 um instituto de ciências sociais é criado na Alemanha, é a escola de Frankfurt. Inspirados em Marx e na história do marxismo, em especial na experiência russa, esses autores realizaram pesquisas sociais sobre os trabalhadores, primeiro na Alemanha, depois nos EUA, e de volta na Alemanha. 
11. Eles construíram a teoria crítica a partir de Kant (1724-1804) (na ciência não pode existir o contraditório), Hegel (1770-1831) (a dialética discute o contraditório) e
Marx.
Mogendorff (2012; p.154) propõem períodos da teoria crítica: a) anos iniciais: pesquisa social; b) 1940-1951: crítica da razão moderna; c) retomada ao projeto inicial.
Os nazistas diziam que os comunistas e os judeus eram inimigos do povo. (Em 1935 o instituto vai aos EUA, voltando em 1950).
Uma das coisas que eles discutem é como e porque o projeto iluminista fracassou. Em especial a ideia de liberdade. 
“A indústria cultural, portanto, diferenciava-se da cultura de massas, essa última sendo as manifestações culturais que imanavam do povo; a indústria cultural, em contrapartida, transformava cultura em bem de consumo.”
“Os múltiplos interesses dos pensadores de Frankfurt e o fato de não constituírem uma escola no sentido tradicional do termo, mas uma postura de análise crítica e uma perspectiva aberta para todos os problemas da cultura do século XX, torna difícil a sistematização de seu pensamento. [...]suas principais ideias. De Walter Benjamin, devem-se destacar reflexões sobre as técnicas de reprodução da arte, particularmente do cinema, e as consequências sociais e políticas resultantes; de Adorno, o conceito de “indústria cultural” e a função da obra da arte; de Horkheimer, os fundamentos epistemológicos da posição filosófica de todo o grupo de Frankfurt, tal como se encontram formulados em sua “teoria crítica”; e, finalmente, de Habermas, as ideias sobre a ciência e a técnica como ideologia” (ARANTES, 1983, p. XI).
12-14. Exercícios: 1. a ciência e a técnica, no capitalismo: legitimam o sistema capitalista; esconde a desigualdade; atende ao lucro e não as necessidades dos homens; 2. a racionalidade técnica: dissocia meios e fins; institui o saber instrumental; 3. a escola de Frankfurt questiona o progresso do iluminismo. 4. Adorno e Horkheimer associam a indústria cultural e o facismo pois em ambos o homem está alienado do funcionamento da sociedade.

Módulo 4 - Max Horkheimer (1895-1973)
15. “desenvolveu um movimento interdisciplinar original, conhecido como “teoria crítica”, que combinou a filosofia política de orientação marxista com a análise social e cultural informada pela pesquisa empírica.” (na verdade todos filósofos, sociólogos, historiadores, fazem isso).
“Sob sua liderança, o instituto atraiu um grupo extraordinariamente talentoso de filósofos e cientistas sociais – incluindo Theodor Adorno (1903-1969), Eric Fromm (1900-1980), Leo Löwenthal (1900-93), Herbert Marcuse (1898-1979), e Franz Neumann (1900-1954) – que (junto com Horkheimer) veio a ser conhecido coletivamente como a Escola de Frankfurt.”
“Entre os mais influentes desses trabalhos estava “Teoria Tradicional e Crítica” (1937), [...] Segundo Horkheimer, as abordagens tradicionais se contentam em descrever as instituições sociais existentes mais ou menos como elas são, e suas análises têm, portanto, o efeito indireto de legitimar práticas sociais repressivas e injustas como naturais ou objetivas. Em contraste, a teoria crítica, por meio de sua compreensão detalhada do contexto histórico e social mais amplo em que essas instituições funcionam, exporia as falsas reivindicações do sistema de legitimidade, justiça e verdade.”
16. “A teoria crítica propunha, assim, que os dados da realidade deveriam ser analisados em função do caráter histórico do objeto percebido e do caráter histórico de quem o vê. Tal perspectiva significava rejeitar o subjetivismo, mas, por outro lado, haveria que se rejeitar também o positivismo (filosofia a partir das ciências naturais), cujo único critério de verdade era o valor operativo de seus princípios, e da capacidade de estes dominarem o homem e a natureza.”
“Os positivistas desobrigavam-se de refletir sobre os critérios de racionalidade ou justiça de um sistema econômico ou político, sugerindo apenas a resignação. De forma oposta, a teoria crítica levaria em consideração o percurso histórico dos homens, vivendo sob determinadas condições e com a ajuda dos seus instrumentos de trabalho.”
17. “A racionalidade instrumental faz com que a sociedade se fragmente nessas várias panelinhas concorrentes. Mas essa fragmentação é acompanhada pela homogeneização cultural [...]”
“A racionalidade instrumental envolve necessariamente a dominação da natureza.” (deve-se entender isso como dominação de meios técnicos para manter o sistema de trocas de mercadorias)
“O conceito de ‘natureza interior’ está ligado à teoria freudiana da libido [...]. Nossa vida interior é mais imediatamente, ou ‘naturalmente’, marcada por vários impulsos, particularmente o desejo de prazer [...] Embora o desenvolvimento do ego seja necessário, a repressão indevida de nossos impulsos internos leva a resultados patológicos.”
Exercícios: 1. a liberdade de escolha é uma ilusão; 2. para Horkheimer e Chaplin a racionalidade instrumental faz o homem escravo daquilo que deveria libertá-lo; 3. Ador. e Hor. criticam a indústria cultural por padronizar a criação; 4. Ador. e Hor. dizem que o esclarecimento, pelo cálculo, quer conhecer e dominar a natureza.

Sociologia
Módulo 3 - Movimentos ambientalistas e algumas discussões da Sociologia
10. “Ainda na década de 1970, Ignacy Sachs formulou o conceito de ecodesenvolvimento que, basicamente, integrava seis aspectos: a) a satisfação das necessidades básicas; b) a solidariedade com as gerações futuras; c) a participação da população envolvida; d) a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente em geral; e) a elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas, e f) programas de educação (BRUSEKE, 1995, p. 5)”.
“Em 1972, a Conferência de Estocolmo ratificou políticas de gerenciamento ambiental, buscando preservar a fauna e a flora, reduzir a emissão de resíduos tóxicos na atmosfera e apoiar os países subdesenvolvidos para que estes não precisassem degradar o seu ambiente para garantir o crescimento econômico.”
Em 1992, a ECO-92, realizada no Brasil, admitiu que o problema ambiental havia atingido uma escala global. Dentre os resultados da ECO-92, podemos mencionar a Agenda 21 (documento que apresentou propostas de promoção do desenvolvimento sustentável) e outros documentos que objetivaram estimular a reflexão e a adoção de estratégias com o propósito de proteger as florestas e a biodiversidade e buscar conter os fatores causadores de mudanças climáticas.
Chico Mendes (1944-1988) foi um ambientalista importante assassinado em 1988. (onde ele viveu foi criado na reserva ecológica do Alto Juruá)
Em 1997, em Tokyo, outra conferência resultou no Protocolo de Kyoto, que estabeleceu metas para a redução da emissão de gases de efeito estufa. É importante mencionar que os Estados Unidos se recusaram a assinar o documento.
Em 2002, em Joanesburgo, foi realizada a Conferência Rio +10, que discutiu as relações entre a preservação do meio ambiente e a proteção ambiental.
11. Em 2012, novamente no Rio de Janeiro, foi realizada a Rio +20. Um documento intitulado “O futuro que queremos” resumiu as principais propostas do encontro: 1. Nós, Chefes de Estado e de Governo, e representantes de alto nível, reunidos no Rio de Janeiro, Brasil, de 20 a 22 de junho de 2012 [...] 2. Erradicar a pobreza é o maior desafio global que o mundo enfrenta hoje [...] 4. [...] Reafirmamos também que, para a realização do desenvolvimento sustentável, é necessário: promover o crescimento econômico sustentável, equitativo e inclusivo; 5. Reafirmamos nosso compromisso de não poupar esforços para acelerar a consecução das metas de desenvolvimento acordadas internacionalmente, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) até 2015 [...]. (os ODM criado em 2005 foram substituídos por Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável ODS criado em 2016) 6. Reconhecemos que os povos estão no centro do desenvolvimento sustentável [...] 9. Reafirmamos a importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como de outros instrumentos internacionais relativos aos direitos humanos e ao direito internacional. [...] 11. Reafirmamos nosso compromisso de fortalecer a cooperação internacional para enfrentar os desafios relacionados ao desenvolvimento sustentável para todos, em particular nos países em desenvolvimento.
12-13. Exercícios: 1. Singer: a floresta virgem (não existe: todas as florestas são circuladas por muitos seres, inclusive humanos), se derrubada, rompe-se um ciclo: mesmo numa ética humana as florestas nativas devem ser preservadas; defesa das futuras gerações; otimiza a atividade econômica (forçado); ajuda no desequilíbrio ambiental. 2. Leff: a nova economia deve se basear em valores culturais advindos do saber comunitário. 3. sociologia ambiental: nasce de movimentos de protestos; favorecimento de grupos em detrimento a outros; conflitos devido a desigualdade de acesso a recursos naturais. 4. CF88 e Rio-92: construção de agenda comum; empresas poluidoras e governos conciliam (será que isso é posto nos documentos?); mov. sociais e ambientalistas se unem; distribuição igualitária de recursos. 5. questão ambiental no br: madeireiros e mineradores destrói o meio ambiente (e mais de uma dezena de atores, inclusive nós que consumimos seus produtos…). 6. o fundo amazônico visa conciliar desenvolvimento com preservação do meio ambiente.

Módulo 4 - A ocupação do território urbano e rural no Brasil: as cidades invisíveis
15. “O escritor italiano Ítalo Calvino (1923-1985) escreveu, em 1972, o que alguns consideram sua obra-prima, As cidades invisíveis.” Marco Polo descreve a cidade Otávia, uma cidade muito frágil que se sustenta em em fios como uma teia de aranha em cima de um precipício. (uma metáfora semelhante é apresentada por  Giddens: o carro de Jagrená que corre desgovernado).
“Ao deixar para trás o nomadismo e se dedicar à agricultura, o ser humano passou a ocupar a terra, ou para apenas explorá-la ou para nela viver. Cidades e campos foram organizados nesses espaços ocupados, em geral escolhidos em função da disponibilidade de água ou da localização geográfica mais adequada.” (na verdade muitos homens viveram modos híbridos de sobrevivência, como o cultivo de plantas, a caça, a pesca, a colheita. Outra coisa apontada por Peter Robert Demant, no seu curso de relações internacionais: grupos nômades invadem grupos sedentários ou para roubar suas terras ou para oferecer proteção em troca de alimentos). 
“O território não é apenas o conjunto dos sistemas naturais e de sistemas de coisas superpostas. O território tem que ser entendido como o território usado, não o território em si. O território usado é o chão mais a identidade. A identidade é o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence. O território é o fundamento do trabalho, o lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida (SANTOS, O dinheiro e o território, 1999, p. 8).”
Milton Santos (1926-2001): Encontro com Milton Santos ou: O Mundo Global visto do lado de cá (2001) e entrevista ao programa Roda Viva (1997).
16. “A ocupação territorial no Brasil obedeceu a uma regra bastante simples: primeiro, foram ocupadas as regiões da orla marítima, inclusive para estabelecer postos para a proteção do território. Depois, avançou-se para o interior em busca de novas oportunidades e riquezas.”
(A exploração portuguesa se deu inicialmente a partir da extração de árvores, em especial o pau-brasil, e depois com a construção de engenhos de cana-de-açúcar.)
“A ocupação do interior do País não ocorreu de forma tão rápida quanto se desejava. O Norte e o Nordeste foram explorados ao tempo do ciclo do café; o Centro-Oeste, com a exploração do ouro. No século XIX, a região Sul foi povoada por imigrantes europeus que desenvolveram a pecuária e a agricultura. Ao final do século XIX e início do século XX, foi a vez de a região amazônica transformar-se em destino para a extração de látex e comercialização da borracha.”
“Durante o governo de Juscelino Kubitscheck, construiu-se a cidade de Brasília (inaugurada em 1960) como uma tentativa de estimular o povoamento da região Centro-Oeste: no meio do imenso nada (?) que constituía o planalto central, os arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer planejaram uma cidade arquitetonicamente singular e moderna que, durante três anos, foi construída com a mão de obra vinda da região Nordeste.”
O governo militar (1964-1985) intensificou a integração nacional por meio da construção de estradas (obsessivamente como indicou certa vez Fausto Castilho)
17. Brasília é a cidade com maior desigualdade de renda é com maior número de homicídios (fonte?)
(no Rio de Janeiro com a ocupação dos morros também temos uma grande vulnerabilidade). (São Paulo também precisa ser citada, uma das maiores do mundo e modelo para o país, foi construída com puxadinhos…)
“[...] os vários “Brasis” mantidos ligados por fios invisíveis, tais como os da cidade de Otávia imaginada por Calvino” (ou como o carro de Jagrená de Giddens que corre desgovernado).
17-19. Exercícios: 1. para Castells a estrutura do urbano é formado se deve a um sistema de telecomunicações; 2. o que caracteriza a urbanização é a segregação territorial; 3. Brasília é patrimônio mundial pois preserva princípios do modernismo; 4. a expansão das cidades permitiu o crescimento das periferias.


Objetivo.Santa.Fé.do.Sul.2ano.3semana

Objetivo.Santa.Fé.do.Sul.2ano.3semana

Para as turmas da escola Objetivo de Santa Fé do Sul - 2 Ano Filosofia/Sociologia - 3 semana

Trabalho para ser entregue 01/03
A partir do que estudamos, tanto em Filosofia como em Sociologia, formule pelo menos uma questão por módulo para o profissional que você escolheu para conversar. Na folha que vocês me entregar deve ter: nome do aluno, nome do amigo que ajudou, série, profissão, uma pergunta por módulo do seguinte modo: xxx, xxx, xxxx? (fil. ou socio.; módulo x; assunto x).
Obs: cada um deve entregar uma página apenas com as perguntas. Se possível cada um deve ajudar um amigo, assim, todos participaram de duas conversas, a sua e a do seu amigo. Lembrem-se, que a intenção é usar aquilo que estamos estudando para conhecer o mundo em que vivemos. Fiquem atentos quando faltar, por que nem sempre sigo a sequência da apostila.

Modo de resolver questões de múltipla escolha que será exigido na avaliação bimestral.
a) com suas palavras escreva a pergunta da questão
b) escreva o significado da principal palavra da pergunta
c) escreva o que o enunciado diz dessa pergunta
d) pesquisa no dicionário e na internet os possíveis sentidos das palavras que vocês não conhecem. Caso tenham dúvidas anotem
e) em cada uma das alternativas, a partir das etapas anteriores, diga o porquê de uma questão estar certa e uma outra estar errada
ENEM2015. “A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.” O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?
a. O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.
b. A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.
c. A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.
d. A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.
Exemplo de resolução:
a) o que para Nietzsche caracteriza o surgimento da filosofia grega
b) caracteriza. Significa descrever, dizer o que a coisa é
c) para Nietzsche a filosofia grega começa pela frase de Tales que diz que a agua é origem de tudo por três motivos: 1. Enuncia a origem; 2. Fala sobre a origem sem imagem; 3. Pois na frase está contido o pensamento (de Parmênides) tudo é um
d) crisálida: estado latente; metáfora: explicação de algo por meio de imagens; empírico: baseado na experiência, na empiria.
e) a alternativa a está errada pois para Nietzsche a filosofia grega começou por falar da origem sem usar uma metáfora (ou uma imagem); b está correta pois racional para Nietzsche é dar as razões, caracterizar; c está errada pois não há descrição de método na formulação da frase, além do que quando Nietzsche diz que na frase está contido o pensamento de que tudo é um, o que ele está caracterizando é a unidade (a semelhança) e não a diferença; d está errada pois não há empiria na frase atribuída a tales.

Sobre as apostilas
Lembrando, minhas anotações serão assim: colocarei entre aspas (“”) aquilo que estou destacado da apostila e/ou de um autor; colocarei acréscimo em parênteses. O que não não houver marcas, são explicações com minhas palavras do texto da apostila.

Filosofia
Módulo 3 - Iluminismo e o Século das Luzes
(Estavam na disputa: os nobres (políticos), os comerciantes (burgueses), as igrejas católica e protestante (professores), os filósofos. Descobertas dos mares: novos comércios, novas terras, ‘nova’ forma de produção (escravismo).
11. Falcon, Iluminismo (2009) os monarcas (e aqueles que disputavam com ele) iam absorvendo as ideias iluministas.
12. O Iluminismo era contrário à tradição e a autoridade (do monarca e da igreja).
Exemplo de disputa: Enciclopédia francesa.
12-13. Exercícios: 1. o Iluminismo expressou o racionalismo. 2. Os filósofos iluministas tinham em comum a crença na razão. 3. No Iluminismo, a DDHC visava a igualdade civil. 4. os iluministas criticavam o rei e seu modus operandi; buscavam o progresso sem o aval da igreja; buscavam a igualdade e a liberdade.

módulo 4 - Thomas Hobbes
14. Thomas Hobbes (1588-1679). No estado de natureza (antes o Estado) os homens viviam em guerra. 
RIBEIRO, Hobbes: o medo e a esperança, 2006, p. 53. Para os contratualistas, como Hobbes, o Estado surge para estabelecer as regras de convivência (onde uns plantam e outros não podem plantar). É preciso saber o que é o homem de fato (egoísta) 
GOUVEIA, 2014. Leviatã é um monstro bíblico.
15. HOBBES, Leviatã, 1999, p. 113-116. Direito de Natureza,  jus naturale, é a liberdade que cada um tem para preservar sua vida. Uma lei: o homem fará de tudo para preservar sua vida. Na condição de guerra de todos contra todos (no estado de natureza) todos os homens têm direito a tudo. 1 lei: Todos devem se esforçar pela paz. 2 lei: todos devem renunciar seu direito a tudo; isso é contrato e não doação.
16. para Hobbes, para haver Estado, os homens devem renunciar seu direito de defender a própria vida em prol do governante.
16.17. Exercícios: 1. para Hobbes, antes da sociedade civil (EN), quando dois homens desejavam o mesmo eles entravam em conflito. 2. Para Locke, a justiça, mesmo entre ladrões, contribui para a ordem e o equilíbrio. 3. para Locke, a sociedade civil visa preservar a vida e no EN os homens são livres e iguais.

Sociologia
Módulo 3 - Conceito de mídia e alienação
14. a mídia apresenta tudo que acontece no mundo (será?), porém pode distorcer e/ou manipular os fatos. (Questão da fake news)
“Para o filósofo Immanuel Kant (1725-1804), a autonomia e a liberdade de espírito requerem a apropriação de regras para o “agir” racional.”
15. HORKHEIMER, Max & ADORNO, Theodor. A indústria cultural: o iluminismo como mistificação de massas. p. 169.). O texto defende que o rádio e os filmes vendem a ideia de iluminismo mas só estão preocupados com os lucros. (podemos ver isso no Br quando ouvimos atores da globo)
16-17. Exercícios: 1. a rádio no Estado novo servia de propaganda ideológica; 2. os meios de comunicação não eram neutros; 3. na sociedade do espetáculo, de Guy Debord, transformava a cultura em mercadoria; 4. a música do Titãs defende que os produtos da indústria cultural são passageiros. 5. Na indústria cultural a personalidade vira uma abstração.

Módulo 4 - Sociedade de consumo
19. “A terra pode oferecer o suficiente para satisfazer as necessidades de todos os homens, mas não a ganância de todos os homens.” (M. Gandhi)
“Claro que consumir é uma necessidade humana, mas existe o consumo desnecessário, e filósofos questionam o lugar da liberdade humana no consumismo, assim como a prioridade que se dá ao ato de consumir.”
“Além de tudo já colocado, considere-se também a relação existente entre o consumo e os impactos ambientais que ameaçam a própria qualidade de vida dos homens no planeta.”
O filósofo francês Gilles Lipovetsky, professor de Filosofia na Universidade de Grenoble, na França, publicou em 2007 o livro A sociedade da decepção, [...] Para ele, a sociedade é marcada pelos excessos e abundância, seja de riqueza, seja de pobreza, além da demasia de desejos por parte da classe média.” (Ex. milionário que morreu num submarino precário).
“O sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017) entende que a sociedade contemporânea tornou-se uma sociedade de meros consumidores, na qual as pessoas comportam-se em relações descartáveis tais quais mercadorias que precisam ser atualizadas perante o risco de obsolescência.”
“Na modernidade líquida, expressão cunhada por Bauman para designar a chamada pós-modernidade [...]” (pos-modernidade é um termo em disputa na sociologia)
20-21. Exercícios: 1. o indivíduo na sociedade de consumo lida com os objetos de maneira ilusória; 2. há um irracionalismo no consumo atual; 3. Para Bauman as relações na pós- modernidade são transitórias. 4. Para Bauman o presente é líquido; 5. para Bauman, na sociedade líquida o amor também é líquido; 6. as informações das empresas de tecnologia (celular, cpu, etc) geram um vigilância que contribui para a reprodução do capital.


Objetivo.Santa.Fé.do.Sul.1ano.3semana

Objetivo.Santa.Fé.do.Sul.1ano.3semana
Para as turmas da escola Objetivo de Santa Fé do Sul - 1 Ano Filosofia/Sociologia - 3 semana

Trabalho para ser entregue 01/03
A partir do que estudamos, tanto em Filosofia como em Sociologia, formule pelo menos uma questão por módulo para o profissional que você escolheu para conversar. Na folha que vocês me entregar deve ter: nome do aluno, nome do amigo que ajudou, série, profissão, uma pergunta por módulo do seguinte modo: xxx, xxx, xxxx? (fil. ou socio.; módulo x; assunto x).
Obs: cada um deve entregar uma página apenas com as perguntas. Se possível cada um deve ajudar um amigo, assim, todos participaram de duas conversas, a sua e a do seu amigo. Lembrem-se, que a intenção é usar aquilo que estamos estudando para conhecer o mundo em que vivemos. Fiquem atentos quando faltar, por que nem sempre sigo a sequência da apostila.

Modo de resolver questões de múltipla escolha que será exigido na avaliação bimestral.
a) com suas palavras escreva a pergunta da questão
b) escreva o significado da principal palavra da pergunta
c) escreva o que o enunciado diz dessa pergunta
d) pesquisa no dicionário e na internet os possíveis sentidos das palavras que vocês não conhecem. Caso tenham dúvidas anotem
e) em cada uma das alternativas, a partir das etapas anteriores, diga o porquê de uma questão estar certa e uma outra estar errada
ENEM2015. “A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.” O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?
a. O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.
b. A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.
c. A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.
d. A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.
Exemplo de resolução:
a) o que para Nietzsche caracteriza o surgimento da filosofia grega
b) caracteriza. Significa descrever, dizer o que a coisa é
c) para Nietzsche a filosofia grega começa pela frase de Tales que diz que a agua é origem de tudo por três motivos: 1. Enuncia a origem; 2. Fala sobre a origem sem imagem; 3. Pois na frase está contido o pensamento (de Parmênides) tudo é um
d) crisálida: estado latente; metáfora: explicação de algo por meio de imagens; empírico: baseado na experiência, na empiria.
e) a alternativa a está errada pois para Nietzsche a filosofia grega começou por falar da origem sem usar uma metáfora (ou uma imagem); b está correta pois racional para Nietzsche é dar as razões, caracterizar; c está errada pois não há descrição de método na formulação da frase, além do que quando Nietzsche diz que na frase está contido o pensamento de que tudo é um, o que ele está caracterizando é a unidade (a semelhança) e não a diferença; d está errada pois não há empiria na frase atribuída a tales.

Sobre as apostilas
Lembrando, minhas anotações serão assim: colocarei entre aspas (“”) aquilo que estou destacado da apostila e/ou de um autor; colocarei acréscimo em parênteses. O que não não houver marcas, são explicações com minhas palavras do texto da apostila.

Filosofia
Módulo 4 - Os primeiros filósofos: os pré-socráticos
22. Hilton Japiassú. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. Os primeiros filósofos eram fisiólogos, estudavam a physis, a natureza. Tales: água é origem de todas as coisas. Junto com Anaximandro funda a escola jônica. “As principais escolas filosóficas pré-socráticas, além da escola jônica, são: a atomista, incluindo Leucipo (450-420 a.C.) e Demócrito (460-370 a.C.); a pitagórica, fundada por Pitágoras de Samos (século VI a.C.); a eleata, de Xenófanes (século VI a.C.) e Parmênides (510 a.C.) e seu discípulo Zenão; a mobilista, de Heráclito (480 a.C.). (escola, propriamente dita só a de Pitágoras, depois Platão). Sócrates e os sofistas passam da cosmologia para a vida social (valores). 
Conceitos dos pré-socráticos: dóxa (opinião); alétheia (verdade); arkhé (princípio); physis (natureza; realidade material); kinesis (movimento; transformação). 
23.24. Exercícios. 1. Nietzsche: a filosofia de Tales (água é o princípio) é racional. 2. como uma onda de Lulu Santos é um fluxo (como Heráclito). 3. Gaarder. O Mundo de Sofia. O mundo deve ter vindo do nada; os primeiros filósofos buscavam a causa oculta. 4. M. Chauí. Introdução à História da Filosofia: História da filosofia grega a partir da alétheia e da dóxa. filosofia nascente se preocupa com a pólis; dóxa vem de dokéo (julgar); a filosofia se distingue dos guerreiros e políticos; no mito, alétheia tem relação com adivinhação.

Módulo 5 - Tales de Mileto / Anaximandro / Anaxímenes / Pitágoras
25. “Segundo Tales, a água, ao se resfriar, torna-se densa e dá origem à terra; ao se aquecer, transforma-se em vapor e ar, que retornam como chuva quando novamente esfriados. Desse ciclo (vapor, chuva, rio, mar, terra) nascem as diversas formas de vida, vegetal e animal” (ABRÃO, 1999, p. 26). (Não chegou até nós os textos de Tales, assim, essa é uma interpretação que veio depois)
Os filósofos seguintes, os chamados pré-socráticos, até Sócrates e os sofistas, são chamados de fisiólogos, ou físicos, ou naturalistas.
“Tal como seu contemporâneo Tales de Mileto, Anaximandro buscou a arkhé, princípio de tudo; no entanto, para Anaximandro, esse fator não era a água, mas o ápeiron, que significa indeterminado ou ilimitado. De forma eterna, o ápeiron estava em constante movimento, criando pares opostos como água e fogo, frio e calor. O mundo era constituído por esses pares.”
“Anaxímenes, filósofo que viveu em meados de VI a.C., entendeu que a arkhé era o ar: ‘A arkhé (princípio) que comanda o mundo é o ar, um elemento não tão abstrato como o ápeiron, nem palpável demais como a água. Tudo provém do ar, através de seus movimentos: o ar é respiração e é vida; o fogo é o ar rarefeito; a água, a terra, a pedra são formas cada vez mais condensadas de ar. Tudo o que existe, mesmo apresentando qualidades diferentes, reduz-se a variações quantitativas (mais raro, mais denso) desse único elemento’ (ABRÃO, 1999, p. 27)”.
“Fundador de uma seita religiosa que acreditava na reencarnação – o orfismo –, Pitágoras pregava a necessidade da purificação do ser humano para que pudesse se livrar das reencarnações sucessivas. Para ele, a arkhé era a matemática [...]”
26.27. Exercícios: 1. tanto Anaxímenes como Basílio têm em comum em suas teorias o princípio originário. 2. sobre os pré-socráticos, para Tales, a água é o princípio. 3. São pré-socráticos: Parmênides, Anaximandro e Empédocles. 4. Tales vem da Jônia.

Módulo 6 - Heráclito / Parmênides / Zenão / o pensamento atomista
28. “Heráclito (aproximadamente 540-480 a.C.), em Éfeso, [...] O mundo flui constantemente, da mesma forma como as águas de um rio fluem sem parar; por isso, é impossível banhar-se duas vezes na mesma água.”
“Parmênides (aproximadamente 540-450 a.C.), em Eleia, fez o caminho inverso ao de Heráclito. [...] . Se algo existe, se um ser é, ele não pode ser um não ser; o oposto do ser não pode ser algo que não existe.”
“Tido como um dos mais importantes pré-socráticos, Heráclito refletiu a respeito de cinco principais temas: o mundo como resultado do fluxo constante e eterno; a ordem e a justiça como resultados do conflito permanente entre princípios contrários (a guerra); a unidade como produto da multiplicidade (como Parmênides); o fogo primordial como princípio fundador da physis; e a ideia de que o conhecimento tem como base o intelecto, e não a experiência sensorial.”
29. “Apressavam-se a enviar-me, as filhas do Sol, para a luz, deixando as moradas da Noite, retirando com as mãos os véus. (...) E a Deusa me acolheu benévola, e na sua a minha mão direita tomou, e assim dizia e me interpelava: (...) É preciso que de tudo te instruas, do âmago inabalável da verdade (alétheia) bem redonda, e das opiniões (dóxai) dos mortais, em que não há fé verdadeira. (...) eu te direi, e tu, recebe a palavra que ouviste, os únicos caminhos de inquérito que são a pensar: o primeiro, que é; e, portanto, que não é não ser, de Persuasão, é caminho, pois à verdade acompanha. O outro, que não é; e, portanto, que é preciso não ser. Eu te digo que este último é atalho de todo não crível, pois nem conhecerias o que não é, nem o dirias… (...) Pois o mesmo é a pensar e portanto ser. (...) Necessário é o dizer e pensar o que o ente é; pois é ser. E nada não é. Isto eu te mando considerar (CHAUÍ, 2002, p. 89).”
30. “Como podemos resumir o pensamento de Parmênides? Em primeiro lugar, o ser é imóvel e imutável: se ele se transformasse, passaria a ser aquilo que não é. Em segundo lugar, o ser é indestrutível: não podemos determinar sua origem, nascimento ou morte. Se houve um tempo em que ele não existia, então ele era o não ser, o que é impossível de ser pensado. O ser também é indivisível e pleno: se fosse permitido dividi-lo, ele deixaria de ser o ser e passaria a ser a negação do ser; se não fosse pleno – se houvesse buracos no seu interior, por exemplo –, ele conteria o não ser dentro do ser, o que também é impossível de ser pensado.”
“O raciocínio de Zenão é aporético, criador de dificuldades sem solução, [sendo registradas oito aporias de sua autoria], cujo tema é sempre a prova indireta da verdade da imobilidade e da unidade pela redução ao absurdo do movimento da multiplicidade” (CHAUÍ, 2002, p. 97).
“Empédocles (aproximadamente 483-430 a.C.) buscou responder ao desafio que Parmênides e Zenão haviam apresentado: haveria um ser único e imóvel ou a pluralidade era uma característica das coisas? Empédocles solucionou a questão da seguinte forma: o mundo era composto de quatro princípios: água, ar, fogo e terra. Tudo o que havia no mundo era resultado da combinação entre esses princípios. O Amor e o Ódio, por sua vez, eram as forças que os aproximavam ou afastavam.”
31. “Segundo Anaxágoras, todas as coisas estavam juntas na origem, formando um todo cujas partes não eram identificáveis, como o caos original da mitologia. Elas, porém, foram se separando pela força do nous (espírito ou inteligência), que, como num turbilhão, pôs em movimento todas as coisas, misturando-as em diversas proporções. O nous é assim a origem do movimento e da pluralidade. Ele, porém, é autônomo, isto é, não se mistura com as coisas, mas as dirige (ABRÃO, 1999, p. 35).”
“Leucipo (século V a.C.) e seu discípulo Demócrito (460-370 a.C.) responderam à questão sobre a natureza da realidade de forma distinta: para eles, o mundo era composto de átomos (em grego, a palavra significa não divisível), indivisíveis, imutáveis e eternos. Existentes em número infinito, entre eles havia um algo vazio, um nada. Do choque entre os átomos, resultava a pluralidade de um mundo em constante movimento.”
31-33. 1. Para Nietzsche a filosofia grega começa com Tales pois busca a origem de forma racional; 2. Para Leucipo e Demócrito a physis é átomos; 3. Princípios dos filósofos antigos; 4. Zenão, junto com Parmênides, defende que tudo é um, porém ao contrário, negando o sensível.

Sociologia
módulo 4 - Auguste Comte e a Física Social
16. (contexto do sec. XIX: Rev. Industrial e Rev. Francesa, em especial a Enciclopédia de Diderot).
(a industrialização era justificada como progresso, melhora no modo de vida, assim, a vida anterior, a vida não urbana, foi qualificada como atrasada)
Progresso=ciência: identificação das leis; previsibilidade dos fenômenos; 
A biologia era o paradigma da investigação científica: por meio de intensa e sistemática observação, Charles Darwin (1809-1882) conseguira provar (convence) que as espécies evoluíam em função da sua capacidade de adaptação, da sua capacidade de responder aos desafios do ambiente. (Antes da biologia, foi referência à matemática, astronomia e a náutica, à mecânica, à eletricidade).
“Os métodos empíricos são os instrumentais. Também são chamados de métodos indutivos porque partem do estudo de casos particulares em direção à generalização. Por exemplo: estudam-se vários tipos de folhas e, então, propõe-se uma elaboração geral que dê conta de explicar todos os tipos de folhas. Os métodos empíricos, portanto, opõem-se aos métodos dedutivos, que partem da razão para a compreensão das regras gerais para, só então, explicar casos particulares.” 
17. Auguste Comte (1798-1857).
“Ela ansiava por encontrar soluções para os problemas sociais trazidos pelo progresso capitalista. Era função da ciência colaborar para o processo evolutivo na direção de uma sociedade que primasse pelo progresso e pela ordem.”
18. “Por essa razão, o sistema comteano estruturou-se em torno de três temas básicos. Em primeiro lugar, uma filosofia da história com o objetivo de mostrar as razões pelas quais certa maneira de pensar (chamada por ele filosofia positiva ou pensamento positivo) deve imperar entre os homens. Em segundo lugar, uma fundamentação e classificação das ciências baseadas na filosofia positiva, finalmente, uma sociologia que, determinando a estrutura e os processos de modificação da sociedade, permitisse a reforma prática das instituições. A esse sistema deve-se acrescentar a forma religiosa assumida pelo plano de renovação social, proposto por Comte nos seus últimos anos de vida” (GIANNOTTI, 1978, p. VIII).
Para Comte, as sociedades passam do estado teológico, o mais primitivo, para o metafísico, onde as explicações ainda são atribuídas a agentes externos e sobrenaturais. Por fim, a sociedade chega ao estado positivo. Nele o “homem não deve buscar noções absolutas ou conjecturar sobre a origem do universo, mas, sim, buscar, através do uso da razão, da observação e de leis efetivas, as relações que ligam todos os fenômenos.” (FAUSTINO e GASPARIN, 2001, p. 159).
19-21. Exercícios: 1. Para Comte o Estado deve garantir a ordem; 2. O positivismo preza pela objetividade científica; 3. para Comte a produção industrial exigia que a sociedade fosse organizada racionalmente; 4. Comte influenciou o Brasil na separação entre Estado e Igreja; 5. para Comte a sociologia deveria se basear nas ciências naturais. 6. Características do Positivismo: previsão para eficácia; descoberta de leis gerais; regularidade; 7. a ordem social pode ser melhorada pela intervenção racional.



quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Objetivo.Santa.Fé.do.Sul.3ano

Objetivo.Santa.Fé.do.Sul.3ano
Para as turmas da escola Objetivo de Santa Fé do Sul - 3 Ano Filosofia/Sociologia
Meu nome é Robson e se não houver nenhuma mudança estarei com vocês as sextas feiras para as aulas de Filosofia e Sociologia. Me formei em Filosofia na Unicamp, em Campinas, em 2010. Desde então venho lecionando essa disciplina. Logo que me formei ingressei no curso de Sociologia e no mestrado em filosofia antiga. Este último terminei em 2013 e o primeiro em 2018, de modo que a partir desta última data comecei a secionar também sociologia. Em 2020 ingressei no doutorado, também na Unicamp, com o tema ensino de filosofia a partir de Platão. No final de 2021 vim, junto com minha esposa para Ilha Solteira onde resido atualmente.
Em primeiro lugar peço a vocês paciência, nossa tarefa, como de todos os professores, de estudar a história da filosofia e da sociologia é muito grande. Daí a necessidade de vocês terem paciência comigo que não sou da geração de vocês, mas também com vocês mesmo, uma vez que esse conhecimento, que demorou milênios para ser construído, não é possível de ser estudado com profundidade em 3 anos, assim, o que vamos fazer é apresentá-lo a vocês, fazendo indicações para que vocês aprofundem os estudos.
Parece que o Objetivo trabalha com provas bimestrais, se for isso, vamos ao longo do bimestre se preparar para essa prova, mas também pretendo apresentar atividades que julgo ser útil para vocês e tentarei, na medida do possível, colocar essas atividades nas provas. 
Estudaremos a partir da apostila produzida Ivy Judensnaider e José Maurício Fonzaghi Mazzucco do seguinte modo: colocarei entre aspas (“”) aquilo que estou destacado da apostila e/ou de um autor; colocarei acréscimo em parênteses.
Outro detalhe que discutiremos em sala é a sequencia das aulas, como temos aula dupla, podemos decidir se vamos estudar as duas aulas de uma matéria só (ai cada matéria seria ofertada a cada 15 dias) ou uma aula por disciplina, no caso filosofia e sociologia.
Antes de colocar meus destaques da apostila, vou propor dois exercícios existências:
I. Caminhos da Vida. Vocês (e todos nós) estudamos para quando se tornarem adultos possam participar da sociedade que vivemos por meio do trabalho. Assim vocês podem escolher se formar e trabalhar nas seguintes áreas: 1. No Estado; 2. na iniciativa privada (que sempre é oriunda de algum país); 3. No comércio; ou 4. no setor de serviço. Há uma quinta (5) opção praticada pelos povos indígenas, quilombos, comunidades ribeirinhas, etc, que é viver de maneira independente do Estado. Peço que cada um de vocês pensem nos seus parentes próximos (pais, tios, primos) e coloca cada uma em uma dessas classificações. Depois escolha um deles para conversar. Para ajudar, escolha um dos seus amigos para ajudar nessa conversa. Ao longo do ano, a partir de cada conteúdo vamos pensar o que iremos conversar com esse profissional.
II. Método platônico de pensar mitos. Platão, devido ao julgamento e condenação de Sócrates, começou a investigar, com vistas a mudar, sua sociedade. Em primeiro lugar ele analisou as histórias, os mitos, do seguinte modo: generalizava suas posições e fazia perguntas para o mito e para as generalizações. Para ficar mais claro, vou usar um mito da nossa época que suponho que vocês conhecem, a história dos três porquinhos (1. história). Eles saem da cada dos pais e cada um constrói sua casa, um de palha, um de madeira, outro de alvenaria. Vem um lobo e derruba as duas primeiras, porém, a terceira, como não consegue derrubar, tenta entrar pela chaminé, porém, os porquinhos percebem, colocam fogo e espantam o lobo (2. resumo). A partir dai podemos fazer a seguinte generalização: casas frágeis podem ser derrubadas (3. frase filosófica); ou mesmo fazer uma frase mais descritiva: nessa sociedade, os jovens saem da casa dos seus pais para construir suas casas (4. frase sociológica). A partir de 1, 2, 3 e 4 podemos fazer perguntas. Vamos dividir as perguntas em 3 categorias:  perguntas que a história explica, como, quem derrubou as casas frágeis? o que aconteceu para o lobo fugir? etc. A pergunta pode não ser explicada pela história: porque os porquinhos não se juntaram para fazer uma casa só? como era a casa dos pais dos porquinhos? etc. Ou a pergunta pode trazer elementos de fora da história (de outra história, de uma filosofia): Os lobos, para serem bem sucedidos, precisam ter consciência de classe e agir em conjunto? Os pais dos porquinhos deveriam fazer fogueiras em torno da cidade para impedir que lobos entrem nela (5. perguntas). Vou pedir para vocês praticarem esse exercício em 5 etapas a partir de uma história que vocês escolheram. As etapas são: 1. nome da história; 2. Resumo; 3. Frase filosófica; 4. frase sociológica; 5. formulação de perguntas (que a história explica. que a história não explica e que traz elementos externos a história). Isso para a próxima aula.
Sobre a Apostila, vou colocar meus apontamentos dos módulos 1 e 2 de filosofia e sociologia 

Filosofia
Módulo 1 - Nietzsche: Primeiros escritos à maturidade filosófica
1. “Nietzsche preocupou-se com a discussão da moral, da religião e das ciências e das artes, elementos que ele entendeu serem indicativos do percurso da civilização”. (Perguntas)
Nietzsche nasceu na Prússia em 1844 é de uma família de comerciantes religiosos. Foi estudar teologia mas se interessou por filosofia (e filologia). 
Arthur Schopenhauer (1788-1860) (julgava que a vontade não tinha fim, por isso gerava sofrimento no homem). Para conter a vontade é preciso o ascetismo (controle dos sentidos)
2. Nietzsche foi enfermeiro na guerra-franco-prussiana (1870-1871). O nascimento da tragédia ele destaca os elementos dionisíacos (vontade) da cultura grega (em detrimento aos aspectos apolíneos, representante da razão) (nesse livro ele defende que o socratismo, representado por Eurípedes, último trágico - depois de Ésquilo e Sófocles - ao privilegiar a razão, deixou a vontade, o impulso da vida.)
Referências: Giacoia; Scarlett Marton. Conceitos: vontade de potência; transvaloração de todos os valores; vida como valor; 
3. 4. Exercícios: 1. Para Nietzsche a filosofia grega começa com Tales pois busca o princípio pela razão. 2. Nietzsche ao falar da pequenez humana revela-se cético em relação a importância da humanidade.3. Para Nietzsche a filosofia grega começa com Tales pois traz consigo uma metafísica. 4. Para Nietzsche a igreja tenta tirar o livre-arbítrio do homem, com intuito de condená-lo.
Módulo 2 - Nietzsche: Da maturidade filosófica aos últimos escritos
5. “Para Schopenhauer, o nirvana, a felicidade, nada mais era do que a eliminação da vontade, um estado de negação total”. Para Nietzsche, Schopenhauer e o cristianismo, ao negar a vontade, enfraquece a civilização. “deus está morto” pois o homem não precisa de religião para ser ético.
“O conceito de eterno retorno surge em A gaia ciência. Para Nietzsche, deveríamos agir como se nossa vida fosse repetir-se para sempre.” O estoicismo, séc. III a.C., pregava que era preciso aceitar o destino.
6. “Já o conceito de super-homem surge na obra Assim falou Zaratustra [...] Zaratustra defende que o ser humano é apenas uma fase intermediária entre o macaco e o super-homem, o ser humano que consegue se libertar dos interditos do cristianismo e que desenvolve um senso moral elevado e independente dos valores religiosos.”
“indivíduo que deve assumir total responsabilidade por suas próprias ações num mundo sem deus” (STRATHERN, 1997, p. 20).
ABRÃO, História da filosofia, 1999. História da civilização: tu deves; eu quero; eu sou.
6.7. “Nietzsche será enfático: o dever impõe qualidades que adoçam a vida, tornando o ser humano anêmico e fraco; a piedade, o altruísmo e a abnegação são valores do escravo, do homem domesticado que busca na religião o seu ponto de apoio e que apenas obedece a ordens. Em contrapartida, os valores dos senhores são outros, são aqueles em que “a afirmação de si substitui as virtudes cristãs” (ABRÃO, 1999, p. 416).
7. “É essa consciência que estará na origem da análise filosófica de Nietzsche. Se não há mais um “mundo-verdade”, então o “espírito livre” saberá que existem apenas diferentes
“interpretações”. E sua tarefa será interpretar as interpretações. Se o “cristianismo” não é mais a “verdade”, mas “apenas uma perspectiva entre outras”, é como tal que ele deve ser analisado” (ABRÃO, 1999, p. 415).
7.8. Exercícios: 1. ao criticar o amor incondicional Nietzsche pressupoe a inconsistencia da moral cristã. 2. Nietzsche inspirou o Expressionismo, como podemos ver isso no grito de Edvard Munch. 3. o super-homem de Nietzsche é diferente do personagens em quadrinhos pois aquele addica de regras morais. 4.. Nietzsche diz que a verdade é ilusório e o homem está ‘enredado ao erro’

Sociologia
Módulo 1 - A questão ambiental: o movimento ambientalista e ecológico
“‘ecologia’ diz respeito ao estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente. (oikos, inicialmente, na grécia, significa casa, com o tempo passou a designar o lugar onde todos os seres vivos vivem, a terra)
“O mineiro Ailton Krenak é um líder da etnia indígena Krenak [...] Uma das ideias mais discutidas e disseminadas por ele diz respeito à necessidade de uma nova organização social que esteja pautada no respeito à natureza. Sua principal bandeira é a demarcação de
terras indígenas, em especial para garantir a subsistência econômica das tribos segundo uma perspectiva de preservação da natureza e de uma nova forma de se relacionar com a terra.”
Em uma de suas obras mais conhecidas, Como adiar o fim do mundo, Krenak (2019,
p. 33) resume essa perspectiva: Quando despersonalizamos o rio, a montanha, quando tiramos deles os seus sentidos, considerando que isso é atributo exclusivo dos humanos, nós liberamos esses lugares para que se tornem resíduos da atividade industrial e extrativista. Do nosso divórcio das integrações e interações com a nossa mãe, a Terra, resulta que ela está nos deixando órfãos, [...] 
(drive com textos e referencias de palestras de Aiton Krenak: https://www.notion.so/Biblioteca-do-Ailton-Krenak-BAK-cd46ab5c7c4448ffb3111f3c9ef833d9; https://drive.google.com/drive/folders/1_63YvPzxYMVqNU2C04B3nB3KWuHvYaUC?usp=sharing)
(Sugestões: MARQUES, Luiz. Capitalismo e Colapso Ambiental. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2015, 648p. Textos e palestras de Carlos Afonso Nobre)
2. “Sugerimos, também, que você assista ao filme Avatar (2009): num futuro distópico, humanos e nativos humanoides de um planeta fictício entram em conflito pela posse dos recursos naturais e pela defesa da continuidade da espécie. (essa é a história da humanidade: a busca pela sobrevivência)
“[...] processo sustentável (ou seja, garantir que gerações futuras também pudessem contar com o patrimônio da natureza para a sua sobrevivência).” (esse tem sido o principal argumento ambientalista).
“Não há dois entes distintos, homem e natureza. Há apenas a natureza, da qual o homem faz parte.”
Francis Bacon (1561-1626) defendia que era preciso conhecer a natureza, pela observação e experimentação, para controlá-la. 
Thomas Malthus (1766-1834) julgou que o crescimento da população era muito maior que o crescimento da produção de alimentos, o primeiro crescia em progressão geométrica e o segundo em progressão aritmética.
(outro jeito de discutir esse problema é comparar o número de pessoas que vivem na área rural e a na área urbana. No Brasil a área urbana foi superior a partir do fim da década de 60, no mundo em 2007).
(movimentos de agroecologia tem defendido que é possível nas cidades urbanas a produção de alimentos)
4-5. Exercícios: 1. Bacon e Guimarães falam sobre a objetivação do espaço físico (da natureza). 2. com a proibição de sacos de plásticos no mercado (que não vingou a partir de 2012), São Paulo pretendia promover a sustentabilidade. 3. O movimento antimaquinista se expressa por meio da contestação à degradação do trabalho (na verdade eles eram contra as máquinas que geram desemprego em massa). 4. Porto-Gonçalves defende que as políticas ambientais se baseiam na proibição da exploração da natureza (na verdade na contenção da exploração, bem como a sua alteração).5. Sustentabilidade é o desenvolvimento comprometido com as futuras gerações.
Módulo 2 - O desequilíbrio ambiental: o Relatório do Clube de Roma (1972) (encomendado ao Instituto de Massachusetts MIT)
7. “Esse primeiro relatório afirmou que a sociedade industrial estava excedendo a maioria dos limites ecológicos e que, se mantidas as tendências de crescimento da população mundial, a industrialização, a poluição, a produção de comida e a intensidade de uso dos recursos naturais, o limite para o crescimento do planeta seria atingido em até 200 ou 300 anos” (MOTA; GAZONI; REGANHAN; SILVEIRA; GÓES, Trajetória da Governança Ambiental, 2008, p. 12).
“Nesse sentido, buscaram-se estratégias para combater o aquecimento global, proteger a biodiversidade, garantir a segurança alimentar e difundir práticas e protocolos alinhados a políticas ambientais.”
8. os negacionistas defendem: que o aquecimento global não se deve a ação humana, mas um ciclo do planeta; na pandemia do coronavírus foram contrários à vacinação e o isolamento.
8-9. Exercícios: 1. conferências internacionais do clima: 1972 em Estocolmo na Suécia; WWF (fundo mundial da natureza; ONU lança Nosso Futuro Comum; Rio+20. 2. Ignacy Sachs na dec. 70 falou em ecodesenvolvimento não defendeu a contenção e o sacrifício dos supérfluos. 3. Rio+20: não comprometer as futuras gerações. 4. o relatório do Clube de Roma (encomendado ao Instituto de Massachusetts MIT) chama-se “os limites do crescimento”.